capítulo 67

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Duas semanas depois

Bem... Depois de duas semanas praticamente nada mudou, só pelo fato de eu estar sempre cansada, parecia que eu nao dormia a dias.

Me levanto da cama, mas com o desejo de não ter que levantar, e caminho até o banheiro, onde tomo meu banho e faço minhas higiene, Lipe já havia se trocado e estava me esperando sentado na cama, após sair do banheiro, caminho até o meu namorando dando um beijo no mesmo, que se levanta e assim seguimos em direção ao refeitório, estava com uma fome enorme. Pego dois hambúrgueres grandes, e uma coca-cola e caminho até o pessoal, me sentando na mesma, com Lipe ao meu lado.

Cris: caralho, Felipe você nao da comida pra sua mulher não!- brinca ao olhar pro meus lanches.

Lipe: Alana sempre tem essa fome matinal!- deu de ombros. Começo a comer meu lanche, mas percebo que ele esta com um gosto estranho.

Eu: esse hambúrguer esta com gosto estanho!- Lipe me olha.

Lipe: deixa eu ver!- ele da uma mordida no mesmo e me olha- esta com gosto normal!

Eu: nao ta não!- olho pro lanche, e vejo que ele esta normal, leve ele até minhas narinas e após sentir seu cheiro, uma vontade imensa de vomitar sobe pela garganta. Me levanto rapidamente, e corro até o banheiro mais próximo, só dando tempo de eu chegar no mesmo e me abaixar diante da privada pra colocar tudo que eu comi pra fora. Sinto alguém segurar meu cabelos, enquanto eu vomito minhas tripas.

Após alguns minutos, me levantei e caminho até a pia do banheiro, lavando minha boca, olho pro espelho e vejo o reflexo do Felipe preocupado.

Lipe: você esta bem?- assenti.- certeza?.

Eu: aham, deve ter sido o hambúrguer, nao disse que ele estava estranho!- o olhei, seu rosto ainda tinha a expressão de preocupado.

Lipe: mas eu comi e estava normal amor!- dei de ombros. Saio do banheiro e caminho até o meu quarto, precisava escovar os dentes.

(...)

Estava todos no meu quarto, após o ocorrido, o pessoal veio até mim e me encheram de perguntas. Nesse momento estou deitada na cama, estava me sentindo um pouco enjoada.

Lari: ta bem mesmo?- se sentou na beirada da minha cama, enquanto acariciava minha perna, em gesto de carinho.

Eu: só to um pouco enjoada, mas esta tudo bem!- ela assentiu, se levantou e caminhou até o banheiro, contando com um remédio.

Lari: toma! Vai ajudar!- sorriu.

Eu: pra que?- a olhei.

Lari: é remédio pra enjôo!- peguei e o tomei.

Eu: obrigada!- Lari sorriu e me deu um beijo na testa, ela caminhou até a minha cama, deitando ao meu lado. Olhei pra Meg e ela estava conversando animadamente com o pessoal.

Lari: o que você faria se estivesse grávida?- me espantei com sua pergunta.

Eu: por que isso agora?

Lari: só resposta mulher!- sorriu

Eu: bem, acho que eu ficaria feliz, pois eu iria poder ter outra chance de ser mãe novamente, mas tem seu lado ruim, porque já comecei a faculdade e nao seria legal eu sair!- a olhei.

Lari: mas você poderia trancar!

Eu: eu sei! Mas sei lá, acho que é muito cedo pra isso!- dei de ombros.

Lari: mas bem que você queria!- sorriu, assenti- o Felipe gostaria de ter um filho?

Eu: acho que sim, ele sempre fala que quer construir uma família comigo, com no mínimo um time de futebol, acho que ele seria um pai babão!- sorri radiante ao lembra de quando ele me disse isso.

Lari: ai que fofo! Irei ser a madrinha!

Eu: com certeza! E você sabe bem disso!- olhei nos seus olhos que brilhavam.

Lari: eu sei, só queria ouvir da sua boca!- riu. Bocejei- ta com sono?- assinti- vem cá!- coloquei minha cabeça em seu ombro e levei minha mão até sua barriga, Lari me rodiou com seus braços. Uma coisa que eu admirava nela, era seu abraço, Larissa tinha um abraço aconchegante, te fazia você se sentir protegida, nao era atoa que quando eramos pequenas eu amava abraçar ela, principalmente quando eu tinha medo de algo. Ela coloca a mão em meus cabelos fazendo um cafuné gostoso. Nao demora muito e eu acabo caindo no sono.

(...)

POV FELIPE

Estava preocupado com a Lana, ela só pensava em dormir, fora os enjôos que dão nela, isso estava me preocupando de mais, já tentei levar ela na enfermaria, mas a mesma sempre nega em ir.

Depois que a Lana dormiu o pessoal decidiu ir embora pra deixar ela dormir um pouco, me deitei na cama e fiquei olhando seu rosto sereno e suave, ela ficava linda quando dormia e é onde eu mais aprecio nela. Levo uma de minha mãos, levando até o seu rosto, a acariciando.

Depois de um tempo, Lana acorda e me encara com seus lindos olhos, a mesma da um pequeno sorriso e se aconchega no meu peito.

Eu: ta bem?- a olhei. Ela me olha e quando ia me responder levanta da cama, e corre até o banheiro, vomitando. Solto um suspiro pesado e me levanto, caminhando até o banheiro a ajudando. Droga, isso já estava ficando constante.- Alana vamos na enfermaria!- disse serio.

Lana: nao quero, e nao precisa disso!- disse enquando escovava seus dentes.

Eu: MAS QUE DROGA MEU, VOCE NAO VÊ QUE ESTA DOENTE?- gritei. Ela me olha de olhos arregalados e suspira.

Lana: para de gritar!- disse calma- e eu já disse que não vou, agora me deixa em paz, to com dor de cabeça!- me olhou pelo vidro. Suspirei.

Sai do banheiro,e caminho até a porta do quatro, a abro e saio. Caminho em passo rápidos até a enfermaria, precisava ver o que estava acontecendo com a mulher que eu amo.

Bato na porta e logo ouço uma voz doce, adentro o local e vejo a enfermeira sentada em sua mesa olhando algumas coisa.

Enfermeira: em que posso ajudar?- olhou ora cadeira a sua frente e eu a sentei na mesma.

Eu: queria saber o que esta acontecendo com minha namorada!- disse preocupado, ela larga o que estava fazendo e foca seu olhar no meu rosto, tinha que admitir ela era bonita.

Enfermeira: e o que ela esta sentindo?

Eu: bem... De uns tempos pra ca, ela anda muito enjoada, e estava vomitando tudo que ingere e anda dormindo de mais também!- ela da um sorriso e eu fico sem entender.

O Amor Quase Que Perfeito {HIATUS}Onde histórias criam vida. Descubra agora