A rua 15 faz uma encruzilhada com a avenida Brandon Meyer e a rua 32.
Eu odiava passar por ali, não pela encruzilhada, mas pelo local.
O edifício North Homer's abriga uma porção de universitários idiotas, entorpecidos e bêbados.
O pequeno prédio de tijolos aparentes, número 775, esconde mais uma porção de vagabundos em série.
Há música ruim por toda parte e bares com nomes estranhos que jazem abertos, todas as vinte e quatro horas do dia.
Mas era preciso passar por ali para chegar em casa. Eu deveria ter passado mais uma vez. Mas, eu estava cansado do odor do álcool e das vozes embriagadas.
Entrei em outra rua, mal lembro qual fora - talvez 13 ou 29. Estava tão distraído que mal notará a confusão crescendo ali em frente.
Um revólver fora arrancado das mãos da mulher, o homem o apontara para qualquer parte, a mulher não se importava, jogou-se sobre o homem e sobre o revólver... Ambos caíram. A arma tilintou contra o asfalto.
Posso jurar que minha vida passou diante dos meus olhos, maltrapilha e lenta.
Paramédicos sussurravam meu nome enquanto eu ainda permanecia sob no pavimento. As sirenes das viaturas e da ambulância gritavam louca e demasiadamente.
A arma fora apreendida.
O homem foi preso.
A mulher voltou para casa.
Eu morri.
Apenas isso.
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Uma Doce Morte Na Rua Sete
Short Story"Caindo. Eu sempre estava caindo". ©2016 SSMissing Todos os direitos reservados. Esta é uma obra de ficção. Todos os acontecimentos descritos são produto da imaginação do autor. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.