Pretendo erguer-me, um dia, e parar de cair. Para isso, preciso de um mundo onde eu esteja vivo novamente. Talvez isso não seja possível.
Quero tocar o rosto da Catherine e dizer que ela não pode se menosprezar... Ela é a perfeição esculpida e viva, perambulando por esse mundo de miseráveis.
Quero dizer a mamãe que eu a amo, ao tio Simon que a Helena gosta mesmo dele, ao vô Thomas que seus navios engarrafados são verdadeiras obras de arte. Quero dizer a todos para que aproveitem suas vidas... Afinal, elas merecem ser vividas.
Essa é a lei número um: viva.
E aos mortos... Restam apenas os sonhos — nenhum realizável.
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Uma Doce Morte Na Rua Sete
Short Story"Caindo. Eu sempre estava caindo". ©2016 SSMissing Todos os direitos reservados. Esta é uma obra de ficção. Todos os acontecimentos descritos são produto da imaginação do autor. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.