O restaurante estava lotado aquela hora da tarde, repleto de mulheres sofisticadas fazendo uma pausa nas compras, todas conversando e rindo, criando um ambiente de elegância refinada e perfumes exclusivos. Lanay estava lá, numa mesa com Alice St. Jonh, tomando lentamente seu café, os olhos azuis passeando pelo salão, com uma ponta de cinismo. Alice acabara de servir da segunda fatia de bolo ( tipo que gulosa essa Alice parece o Niall shauhsuahs ) com chantili e olhava com ar critico para as curvas de seu corpo elegante.
-- Realmente, preciso controlar esta minha atração por doces -- comentou complacente, mergulhando a colher na espuma macia. -- Eu odiaria virar uma gorducha simpática. A moda, hoje em dia, simplesmente não combina com proporções exageradas.
Lanay apenas sorriu. Então, Alice perguntou:
-- E Louis, como vai?
-- Muito bem, imagino. Está viajando.
-- Viajando ?outra vez? -- a ironia na voz de Alice era evidente.
Lanay correu o dedo pela borda da xicara.
-- Ele está no norte da Inglaterra. Foi visitar p complexo químico de Lees Bay, em Northumberland.
Alice escutava atentamente.
-- Entendo -- observou pensativa e depois perguntou: -- O que aconteceu naquela noite? Depois da recepção na Embaixada? Ele ficou aborrecido porque Zayn apareceu lá?
Os olhos de Alice mostravam um estranho interesse. Depois do que Louis dissera de Alice, a dúvida povoava a mente de Lanay.
Então respondeu cuidadosamente:
-- Como poderia ficar aborrecido se ele mesmo insistiu para que eu fosse ao concerto com Zayn?
-- Quer dizer... -- falou Alice, parecendo ligeiramente desapontada -- que ele não se incomodou?
Lanay suspirou.
-- Não disse exatamente isso. Eu disse que Louis não devia se incomodar, pois ele mesmo insistiu para que eu fosse.
-- Acho que você permite que ele a domine de uma maneira absurda. Eu não deixaria que Harry fosse tão tirano comigo!
-- Louis não é tirano comigo -- Lanay falou, com aparente tranquilidade. -- Vivemos muito bem...
-- Como? Ele sempre foi um tirano e você sempre ficou em casa o tempo todo feito uma boba! -- protestou Alice. -- você acha que eu deixaria Harry ir a todos esses lugares maravilhosos sozinho?
-- Sua situação é um pouco diferente da minha. Você ama Harry... e ele ama você.
-- Não bem como você pensa... -- Alice tomou um gole de café e disse: -- Sabe, Alice, não entendo como você pode suportar a infidelidade de seu marido!:
-- O que há de errado com você, Lanay? Não sei... você parece esquisita! costumava não se abalar tanto com os casos de Louis. O que está errado? O que aconteceu? está começando a perceber que dinheiro não é tudo?
-- Mas nunca achei que fosse!
-- Bem -- disse Alice, -- , pare de ficar chocada com o que digo. só fiz uma pergunta...
Lanay tomou café, tentando parecer calma, Sem querer, as palavras de Louis voltaram á sua cabeça, e ela se flagrou observando a amiga sob uma prisma diferente. E se Louis estivesse certo? E se Alice estivesse madura para ter um caso? Com ele? A palma das mãos de Lanay estava úmida. Depois de três anos de casada já devia estar habituada as inclinações sensuais de Louis, mas ainda não estava. E a ideia de Alice estar interessada nele era algo que não conseguia encarar... mesmo Lanay não sendo mulher de verdade de Louis! Procurou desesperadamente alguma coisa para dizer e quebrar o silêncio constrangedor que havia caído entre as duas. Se não falasse alguma coisa depressa, Alice começaria a suspeitar que havia outras razoes para Lanay ter tido tanta dificuldade em falar sobre o marido naquela tarde. Mas, felizmente, Mary Sullivan se aproximou sentou por um momento, conversando sobre o tempo e as novas modas de outono. Quando levantou, já era hora de Lanay ir também. Enquanto se dirigiam para a porta, Alice perguntou naturalmente: