→ CAPÍTULO 16 ←

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Axel:

Lindsey me ligou para ir para a escola pra fazer a prova, e ela ainda disse que não era por ela mais sim por mim. Eu sei que era por ela, porque sem mim ela não poderia fazer aquela maldita prova. Mesmo assim resolvi ir inventei uma mentira lá pra diretora, e minha mãe só fez confirmar pelo celular. Enquanto Lindsey fazia a prova ela tentava me ensinar algumas coisas, até que eu aprendia um pouco. Aí eu respondia algumas questões pela metade e a mesma terminava o resto. Até que não foi tão ruim.

Terminamos a prova e o professor pediu para conosco que nos retirássemos da sala, nós saímos e Lindsey ficou me abusando querendo saber a mentira que eu tinha contado para a diretora e ela ter acreditado.
Era eu andando e ela atrás de mim me catucando, ( como nos velhos tempos quando éramos crianças e ela queria saber de algo.)

Flashback on

Vai Axel.

Não.

– Por favor.

VOCÊ NÃO VAI PARAR DE ME CATUCAR? - grito grosseiro.

Er... - por um instante ela para com cara de assustada. – Não. - ela começa a rir e continua me catucando.

Está bem eu te conto.

[...]

Eu sabia.

Viu. Não era grande coisa.

Flashback off

Naquele dia eu tinha preparado uma coisinha pro vizinho da frente. Eu furei toda a mangueira dele e quando ele fosse ligar para fazer qualquer coisa, ele iria se molhar todo. E ela disse que já sabia porque tinha visto os furos na mangueira, e que teria que ser muito burro para não ver. Aí eu disse que era só ela esperar um pouco e ver. Sim! O vizinho nem percebeu, e eu e ela estávamos em cima da árvore morrendo de rir dele.

Recapitulando...........

Expliquei toda a minha mentira para ela. Eu falei para a diretora que eu havia ido para o médico porque estava sentindo algumas dores, e depois minha mãe me trouxe para a escola porque eu já tinha tomado um remédio, e as dores diminuíram. A diretora ligou para minha mãe e a mesma confirmou tudo.

– Você é muito cagado!

– Eu sei. Não é a toa que sou demais!

– Nem é convencido.

– Não sou convencido, admita, eu sou tudo de bom amore. - dito isso, pisco um olho para ela e saio.

Dou uma olhada rápida para trás e ela já não estava mais ali. Segui meu caminho, e peguei uma autorização para ir direto para casa.
Vou devagar na minha moto numa boa, e vejo um parquinho não muito longe da escola. Começo a imaginar cenas de Lindsey e eu brincando naquele parquinho.

– É impossível!

Volto  para  a escola, falo com o porteiro que esqueci algo e saio correndo pelos corredores da escola.

– Onde ela pode estar? - falo comigo mesmo. – Já sei!

Corro para a biblioteca, e olho pela porta. Lá estava ela sentada no andar de cima lendo um livro. Abro a porta e entro, saio passando por algumas pessoas apressadamente, subo a escada vou até ela a puxo pela mão, e a mesma se assusta.

Amor sem barreirasOnde histórias criam vida. Descubra agora