→ CAPÍTULO 27 ←

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Lindsey:

Sinto algo em minha mão, quando abro os olhos vejo Axel alisando a palma de minha mão com o seu polegar.

Eu estava com medo de morrer, estava com muita dificuldades para respirar, estava sentindo meus pulmões pesados cada vez mais.

– Axel? - levanto meu olhar para ele, ja que eu estava acordada, mas estava com os olhos meio fechados dando a impressão de que estava dormindo.

– Sim minha linda? - ele levanta a cabeça rapidamente, imagino que estava feliz por eu ter acordado. Ou não. Vai saber né!?

– O que houve? - pergunto confusa, já que não sabia realmente o que acontecera.

– Você só passou mal. Nada de mais.

– Eu vou morrer?

– Claro que não.

Depois que ele diz isso, fecho meus olhos e durmo.

Passei a tarde com meus pais e o Lyu no hospital e de noite me deram alta, e voltei pra casa.
Eles estavam me bajulando demais, isto já estava me enchendo o saco.

– Maninha, quer que eu arruke seu quarto hoje?

– Mais está de noite.

– Não importa.

– Filha quer que eu coloque sua janta? Eu levo la no seu quarto, pode ir descansar. - meu pai pergunta.

– Lind quer que eu faça seus afazeres amanhã? Pode deixar que eu cuido. Você pode descansar. - minha mãe me empurra em direção a escada.

– Já chega vocês três! - digo impaciente.

– Mais Lind... - meu irmão tenta falar, mas eu o interrompo.

– Mais Lind nada. Eu só tive um mal estar, eu não vou morrer.

Eles se  olham de um modo diferente.
Subo as escadas e vou para o meu quarto.
Depois de algum tempo a Ka chega no meu quarto.

– Oi miga. - ela adentra em meu quarto e se senta na ponta da minha cama me observando.

– Oi.

– Está melhor?

– Sim.

– Vai pro baile?

– Não. Não tenho par.

– Porque você não chama o Gabriel?

– Hein? Que coisa mais estranha, a garota chamando o garoto.

– Você é diferente das outras pessoas.

– Nisso você tem razão. Mas não quero que ele seja alvo de piadinhas sem graça por minha causa.

– Relaxa miga. Ele gosta de você.

– E é mais um motivo para a minha pessoa não dar falsas esperanças. Eu não gosto dele Ka.

– O que custa tentar?

– Eu amo seu irmão. Mas também sei que não vai dar certo. Eu gosto do Gabriel, porém não gosto dele o quanto gosto do Axel.

– Sei. A gente não manda no coração.

– Pois é.

– E porque você você não diz pra ele que você não gosta dele assim como ele gosta de você? Diga pra ele, só pra ele não ficar criando expectativas falsas.

– Vou dizer. Quer saber? Vou chamar ele pra ir por baile só que como amigos, e vou deixar isso bem claro, desde o início.

– Isso mesmo.

Amor sem barreirasOnde histórias criam vida. Descubra agora