- Com a sua gradual expansão, o Império Romano tornou-se um estado rico, cosmopolita, e sua capital, Roma, tornou-se o centro de praticamente todos os acontecimentos sociais, políticos e culturais na época de seu auge. Explicava o renomado professor César, que ensinava história no colégio arimateía diniz, enquanto seus alunos os ouviam atentamente, bom na verdade, nem todos, mesmo sendo o terceiro ano do ensino médio, alguns alunos ainda evitavam estudar, que era o caso de Lito, um jovem quase "perfeito" haha, possuía uma pele branca, seus olhos eram claros, parecia mel , sua boca carnuda e um cabelo loiro de fazer inveja, ainda evitava prestar atenção em suas aulas, suas médias eram baixas e sua mãe já havia enjoado de ir a escola para ouvir sobre seu comportamento, aquilo tudo para ele era perda de tempo," um monte de coisas que não vão servi de nada em um trabalho de verdade ".
Triii triiii triii
O celular de Lito não parava de vibrar, porém o garoto não conseguia o pegar, a beleza dele sempre atraía a visão do professor César para ele, havia boatos que César era gay, mas ninguém naquela escola sabia ao certo se era verdade, sua aparência não desmonstrava sua opção sexual, só se ouvia apenas boatos de meninos que diziam que tiveram que tranzar com ele para ganharem pontos a mais em sua matéria, porém nenhuma confirmada, o celular continuava vibrando, sem parar, parece que alguem havia lhe mandado uma mensagem ou varias.
Toc toc toc
- Professor César, poderia falar com você um instante? Perguntou a Diretora da escola enquanto assenava aos alunos toda sorridente.
- Sim, claro. Respondeu César um pouco preocupado com o assunto.
- Só um instante alunos. Disse o mesmo aos alunos.
Perfeito, aquele era o momento, Lito rapidamente pegou seu celular e estava certo, eram mensagens, de sua mãe para ser exato, mas, como assim? "Minha mãe me mandando mensagens sabendo que estou em aula?" pensou o garoto, sem demorar muito pois o professor poderia voltar a qualquer momento, abriu as mensagens , foram enviadas a ele 5 que diziam:
- Oi Filho
- Tenho uma surpresa pra você
- Quando sair do colégio venha rapido
- Não é uma surpresa boa , então venha preparado
- Bjs ❤ Boa aula
Sem entender o que havia acontecido, começou a botar sua cabeça para pensar, coisa que não costumava fazer, " O que será que aconteceu? Será que minha mãe descobriu sobre o fundo falso do meu quarto ?" pensou o garoto muito preocupado, lá era o local que escondia seus cigarros de maconha, e sua mãe não poderia saber que ele fumava aquele tipo de coisa, principalmente pelo trauma que ela tinha, pois seu marido , pai de Lito, foi assasinado pois devia dinheiro, após uma grande compra desses cigarrinhos de maconha na antiga cidade onde moravam. Não conseguia assimilar aquelas mensagens, o que realmente aconteceu?
Após 5 minutos de conversa, o professor César retorna a classe, com uma leve cara de preocupação, parecia que a diretora tinha descobrido algum dos boatos, mesmo não tendo a certeza se são realmente verdades, respirou fundo , bebeu um gome de sua água e pegou o giz em suas mãos, sua mão estava trémula, e o próprio suava muito:
- Tudo bem professor? Se atrevou a perguntar uma garota CDF que sentava na fila da frente.
- Sim sim, só estou um pouco cansado. Respondeu César querendo desviar a atenção.
- Vamos lá ent...
Antes que terminasse sua frase o sinal do colégio toca, e os alunos juntavam suas coisas para sair, ao ouvir o sinal, se sentou aliviado, e bebeu mais um gole de sua água, onde ele sempre trazia de sua casa, em uma garrafinha verde, pois se recusava beber a água da própria escola, segundo ele. Lite como sempre era o último a sair da sala, e César sempre lhe dava um "Tchau" com um tom de voz um pouco estranho, só que dessa vez algo diferente aconteceu, o professor estava tão nervoso que não reparou que sua garrafa estava na ponta da mesa, até que Lite, sem prestar atenção esbarrou a sua bolsa na garrafa, derrubando-a no chão e espalhando toda a água, respingando também na blusa de Lite:
- Ai meu Deus, desculpe. Falou Lite tentando limpar aquela bagunça, mas antes que ao menos pegasse na garrafa, César se levantou e o afastou
- Não, não precisa, apenas saía. Retrucou o professor um pouco aflito com a situação que acabava de acontecer, sem saber oque tinha acontecido na verdade, Lite ajeitou sua bolsa e apenas saiu confuso da sala, enquanto o professor limpava toda a bagunça.
- O que será que tem naquels garrafa? Se perguntou Lite ainda mais confuso.
Os minutos iam passando, e mais perto de casa Lite chegava, com o coração na mão, pois não sabia ao certo oque estava a lhe esperar em casa e que surpresa era essa que sua mãe mandou que o garoto fosse preparado?
Caminhava com passos curtos , porém rápidos, preocupado com oque poderia acontecer depois daquela notícia, continuava com seus passos curtos até que finalmente chegou em sua casa, parou na porta, respirou fundo entrou, foi em direção ao seu quarto correndo sem perceber que sua mãe o esperava na cozinha, entrou rapidamente, foi até seu compartimento e percebeu que não foi mexido , nem ao menos foi aberto, suspirando aliviado:
- LITO, estou aqui na cozinha. Gritou sua mãe.
- Já vou. Respondia enquanto descia as escadas rapidamente. Foi em direção a cozinha e ao chegar se deparou com sua mãe sentada na mesa, com um envelope em cima, que já havia sido aberto:
- Senta meu filho. Pediu sua mãe com uma voz calma. Enquanto o garoto sentava percebeu varios lenços jogados na pequena lixeirinha da cozinha, a mãe do garoto estava com seu rosto inchado, parecia que havia chorado a manhã inteira, ao percebe isso, Lito começava a suar frio, estava vendo a tristeza no olhar de sua mãe e isso o preocupava demais, sua mãe entregava a ele o envelope até que abriu e começou a ler, demorou alguns segundos para indentificar, e ao termina de ler deixou o envelope cair, ele ficou chocado, imóvel:
- Oo quuue significaa issooo? Perguntou Lito , tremendo , pálido, com lágrimas que não paravam de cair pelo seu rosto.
- Bom meu filho, de uns tempos para cá, meu cabelo estava caindo com muita frequência, resolvi fazer o teste só para garantir que não tinha nada, mas a vida nós prega surpresas, e o teste deu positivo, eu tenho câncer, e o tratamento custa R$ 18.000 . Explicava a mulher tentando parecer a mais calma possível para não assustar mais ainda seu filho. Uma atitude falha, o garoto estava desesperado, não conseguia raciocinar direito, "como podia sua mãe esta com câncer? " , ele via aquilo apenas em filmes tristes de romance , foi então que abaixou sua cabeça, se levantou da cadeira e perguntou a sua mãe com uma seriedade nunca vista:
- Quanto você já tem?
- Uns R$ 7.000 guardados. Respondeu sua mãe sem entender aquela pergunta.
Ouviu aquilo e subiu as escadas, pegou um cigarrinho, seu violão e um chapéu, percebia que não podia ser fraco naquele momento, precisava ser o homem da família, pois seu pai não existia mais, não podia ajudar naquele momento. Desceu as escadas correndo:
- Onde você vai assim meu filho? Perguntava sua mãe ainda confusa.
- Vou conseguir seu dinheiro mãe, eu vou salvar sua vida. Respondia o garoto enquanto saía da casa as pressas.
Correu em direção a uma esquina famosa, e sentou-se , colocou o chapeu virado com o buraco para cima e começou a tocar seu violão, as pessoas passavam olhando e se perguntando como um garoto tão bonito daquele estava fazendo aquilo, as pessoas iam passando e jogando moedas, o garoto era realmente bom, Carros passavam, e todos na calçada pararam para apreciar uma maravilha, uma limosine dourada que passava na rua, passou pelo garoto, e de uma maneira estranha, retornou , parou na frente ao garoto, e um vidro atrás foi abaixado.
- Ei garoto, Venha aqui por favor. Chamou o homem muito bem vestido.
Foi em direção ao carro assustado e um pouco distante perguntou:
- Sim?
- Parece estranho, mas tenho uma proposta para você...Próximo Capítulo em breve ❤
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Garoto Propaganda
Mystery / ThrillerPegou um cigarrinho, seu violão e um chapéu, percebia que não podia ser fraco naquele momento, precisava ser o homem da família, pois seu pai não existia mais, não podia ajudar naquele momento. Desceu as escadas correndo: - Onde você vai assim me...