Capitulo 6

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Um Harry, mais alto, com uns caracóis mais rebeldes e o corpo coberto de tatuagens e piercings apareceu, sinceramente, era o mais atraente de todos, não sei, sempre tive queda para este estilo de rapazes. Quase me engasgava ao vê-lo.

- o que precisam? – ele disse, a voz dele era sem duvida a mais grave, a mais atraente.

- que nos leves a casa dela, ela vai cá ficar, hm … - ele olhou para mim esperando que disse-se o tempo da minha estadia na casa dos Styles.

-3 semanas . – Disse, corando levemente, sentia as minhas bochechas arderem mais e mais assim que ele olhou para mim dos pés á cabeça e trincou levemente o seu lábio inferior, ai mãezinha.

- Pode ser, desço já. – Ele disse e antes de voltar a fechar a porta piscou-me o olho.

- Anda, vamos descer. – Marcel disse colocando as mãos nas calças de fato de treino. Ele encaminhou-se para as escadas e eu segui-o.

Edward ainda estava na minha mente, como ele podia ser tão... tão atraente? É que, como pode um ser humano ser realmente assim? É perfeição sem dúvida.

- Não te sentas? – ouvi Marcel perguntar.

- hm? – olhei em minha volta e estávamos provavelmente na sala, onde Marcel estava sentado num sofá grande e branco. – oh, sim sim. – sentei-me a seu lado e voltei a distrair-me com o quão o sofá é confortável.

- está tudo bem? – Marcel perguntou, parecia um pouco bruto, mas devia ser impressão minha só pode, Marcel é um coração tão doce, não o vejo ser assim tão bruto a falar.

- sim, porque?

- não sei, pareces encantada desde que viste o meu irmão. – ele deu de ombros e desta vez o seu tom de voz fora mais bruto e distante, mas que raio? Tá parvo ou passou-se?

- não estou nada, andas a delirar! – respondi, também um pouco seca.

- tu é que sabes. –ele voltou a dar de ombros.

Ia para lhe responder, mas o som de alguém a descer as escadas e de alguém a bater a porta da sala interrompeu-me.

-vamos? – Ouviu-se Edward perguntar. Olhei para trás encarando-o e foi ai que me senti mais corada e com o coração bastante acelarado.

Edward tinha vestido uma camisola de alças preta, uns jeans justos igualmente pretos e uns vans, bem, pretos também, o seu cabelo estava perfeitamente rebelde, mas de uma maneira completamente sexy, notavam-se os seus abdominais e os seus braços estranhamente atraentes cobertos em tatuagens. Isto tudo é para dar cabo de mim, ou?

- é melhor irem os dois, eu não me sinto muito bem e.. não me apetece muito – Marcel disse rapidamente, e parecia a custo, como se as palavras não saíssem e em vez delas, iriam lágrimas. Tentei agarrar o seu braço mas ele levantou-se logo a seguir a falar e saio daqui quase a correr. Mas que se passa com ele?

- hm.. – Ouvi Edward – Estranho.. mas ainda assim, vamos? – ele olhou para mim sorrindo.

- s-sim. – disse, levantei-me logo a seguir e fui para a porta da casa onde ele me seguia. Saímos ambos de sua casa e desta vez seguia-o eu, para o seu carro.

Ambos entrámos num carro preto bastante bonito, e Edward não se demorou a arrancar o carro.

- aquilo do Marcel foi muito estranho – sussurrei esperando que ele não me ouvisse, mas sem sucesso.

- hum, nem por isso, acontece muitas vezes, já lhe passa – ele deu de ombros.

- pois.. talvez – disse. – vira á esquerda, estamos quase.

- então, quanto tempo vais mesmo lá ficar? – Edward perguntou, parece que a sua voz se aprofundava mais e mais.

- 3 semanas em principio.

- e sabes onde vais dormir?

- ainda não. – mas que raio de conversa é que estamos a ter mesmo.  Dei por mim a pensar em mim e Edward num quarto cheio de posters de bandas rock, decorado em pretos e cinzentos, eu e Edward numa cama, onde bem, ele me despia.

Soltei uma gargalhada com esse pensamento, e senti os olhos dele em mim.

- o que foi? – ele perguntou.

- nada, pensamentos parvos. – dei de ombros ainda gargalhando, mas mais levemente.

- conta-me.

- é sempre esta rua em frente e chegámos – eu disse já avistando as casas da minha vizinhança. – oh não importa, irias pensar qe era uma depravada ou assim. – disse no gozo, quer dizer, por acaso ainda era bem a sério mas, ya.

- deixa-me adivinhar – ele voltou a trincar o seu lábio inferior, e senti um friozinho na minha barriga.  – estava eu, e tu, numa cama. E.. – Edward ia continuar a dizer, e provavelmente iria dizer algo muito, muito, MUITO porco, no qual eu iria corar imenso e gaguejar.

- shhhh. – gargalhei. Será que lhe digo que sim? Argh, que se lixe. – era. – gargalhei mais alto e senti o carro parar, olhei para a janela.  - Já chega-mos.

Edward não me respondeu, durante uns bons minutos situamo-nos em silencio, e os meus olhos ainda permaneciam a olhar para a janela, não tinha coragem para olhar para ele, não depois de ter admitido que, tive um pensamento perverso, com ele e eu. Mas porque é que eu sou tão estúpida?!

Senti a sua mão pousar na minha perna e outra a agarrar levemente o meu queixo e virou-me a cara para ele, os seus olhos verdes penetraram-se nos meus e sentia-me no paraíso, é mais ao menos isso.

Ficamos assim ainda mais uns minutos, um a olhar para o outro, o que será que ele pensa de mim? “Ele deve pensar que sou uma estúpida e uma perversa indelicada que acabou de dizer os seus pensamentos porcos a uma pessoa que conheceu ao que? 20 minutos, e que quer fazer coisas impróprias com ele porque o acha demasiadamente atraente e só o consegue imaginar nu.” MAS QUE RAIO ACABEI EU DE PENSAR?! Estou perdida só pode.

the geek boy, the pretty girl.Onde histórias criam vida. Descubra agora