Capítulo 06
Quando Summer acordou, pensou que estava em um casulo quente. Estava quente e protegida. Isso durou alguns segundos, e ela lembrou sua mãe sendo espancada por Bryce, o porão, o caixão e a seringa que iria matá-la.
Quando as recordações lhe golpearam se ergueu completamente. Estava em uma enorme cama, nua. Onde estava? Levou as mãos à cabeça e fez um pequeno inventário, sentiu apenas uma pequena ferida na testa. Sua cabeça doía. Talvez fosse a ferida.
Levantou o lençol para cobrir os seios. Onde estava? Ia ser entregue a Green? Só de pensar seu estômago se apertou.
Tentou sair da cama, estava quase no meio de uma enorme cama, se moveu e percebeu que poderia fazê-lo sem problemas. Não via suas roupas em qualquer lugar. "Grenn, Bryce me entregou a Green! Ele matou a minha mãe!" As lágrimas se amontoaram sem seus olhos. "Bryce!".
Ela não viu suas roupas, mas uma suéter de lã grossa, colocou-o, era enorme, alcançando os joelhos. Arregaçou as mangas e foi para a porta do quarto. Por trás da porta se ouvia uma conversa, uma só voz, como se alguém conversasse com outra pessoa que falava bem baixo. Colocou a orelha detrás da madeira da porta e tentou saber o que diziam.
- OK, Chipp. Obrigado. Quando despertar a informarei do que me disse.
Um longo silêncio, obviamente, alguém estava falando.
- Bem, obrigado novamente. Te ligo. Cambio e desligo.
Quando Wolff deixou de falar a sentiu. Podia sentir sua pulsação ecoando ruidosamente. Ela havia despertado. Desligou o modem do computador e foi em direção ao quarto, quando abriu a porta, ela estava retrocedendo, evidentemente estava escutando atrás dela.
Quando a porta se abriu, Summer viu o que tinha atrás. O homem na soleira da porta era imenso. Altíssimo, pelo menos uns trinta centímetros maior que ela, sua pele parecia dourada, seu cabelo chegava até os ombros, tinha um tom castanho, não negro, não marrom, mas um castanho quase dourado, e seus olhos eram de um azul brilhante, azul cobalto, profundo, escuro. Ver-se nesses olhos a assustou. Sua intensidade a assustou. E ela teve que retroceder.
O homem não avançou, simplesmente ficou ali parado, de pé, olhando, como um lobo à espreita. Seus enormes braços cruzados sobre o peito, escondendo as mãos. Ele tinha uma camisa rústica com mangas arregaçadas quase até os cotovelos. Seus braços fortes tinham um fino mas abundante pelo. Calças militares, cheias de bolsos, e um cinturão de couro grosso com uma estranha fivela de prata em uma cintura estreita, considerando a amplitude de seu peito e ombros. Suas pernas grossas e firmes estavam semiabertas, e o que tinha entre suas pernas parecia crescer diante de seus olhos.
Wolff havia cruzado os braços para que ela não pudesse ver as unhas crescerem em seus dedos. Seu pênis tinha respondido da mesma maneira e se obrigou a manter seus incisivos escondidos embaixo de seus lábios. Parada na sua frente, estava a criatura mais linda que já havia visto na sua vida. Seus olhos estavam cheios de lágrimas e de preocupação e medo, eram de uma estranha cor verde, como o verde das árvores do Alasca. Um verde forte, escuro e dourado, sim, sua íris estava rodeada por um halo de um forte tom dourado, como se alguém tivesse pintado seu contorno. Sua boca era... Seu pênis pulsou e cresceu ainda mais... "como se tivesse sido desenhado para amamentar um pênis, seu pênis". Lábios grossos, generosos, uma boca pequena, rosa e incrivelmente atraente. Seu pequeno nariz arrebitado gracioso banhado por sardas na cor de ouro. Mordeu a boca para controlar a vontade de beijá-la. E o cheiro... o cheiro parecia com o cheiro de grama molhada pelo orvalho. Algo fresco, selvagem, intenso. Seu pênis golpeou contra a sua cintura.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Instinto Selvagem
FanfictionWolff Carter é um lobisomem. Mas não é um lobisomem comum, seu povo pertence aos Weremindful. Homens com habilidades de lobos e lobos com a inteligência humana. E embora tivesse a capacidade de mudar de lobo a homem, requeria um longo processo de ap...