Capítulo 15
Wolff tinha um assunto que tratar com um nome e sobrenome: Bryce Boyet.
Não prejudicaria sua mulher pondo em perigo a sua vida sem pagar por isso. Rummers tinha obtido todas as informações que precisa para encontrá-lo. E lá estava ele. Na frente de sua mansão.
Por trás de uma árvore.
A mansão era em estilo típico de Hollywood, uma grande propriedade toda arborizada, e uma casa próxima à rua. Muros altos e portões com câmeras de segurança.
O envelope que Chipp tinha dado continha à informação necessária para desativar o sistema de segurança. Ele não era um especialista, mas cortar um fio quando sabia qual era, não seria difícil.
Há essa hora, por volta das quatro da tarde de um dia quente, não havia muitas pessoas na rua, Wolff estava usando um 4x4 com vidros escuros que tinha alugado sob um nome falso. Passou para o banco de trás e ficou de quatro. Para pular os muros precisava do lobo.
Quando ele estacionou atrás da mansão, Wolff tinha expandido os sentidos de lobo. Na mansão havia cinco pessoas.
Wolff abriu um pouco a porta da caminhonete, o suficiente para sair quando o lobo viesse. Ele deixou sua mente em branco e começou sua meditação em busca do seu lobo.
"Inspirar, respirar, relaxar, deixar o corpo de luz, sem pesos... você não tem pés... você não tem pernas... sem as mãos... Flutua... o seu corpo não é pesado... flutua no ar... só ar... sou ar... sou lobo."
Quando o lobo estava ali, Wolff saltou da caminhonete. Não foi difícil entrar, no momento em que um carro saia, o lobo entrava. Para as câmeras seria um enorme cão entrando na mansão. Foi até a casa para encontrar uma janela que, sem dúvida, pertencia a alguma dependência no subsolo, semiaberta. Sim, os planos de Chipp eram bons. No subsolo encontrava-se a adega, a caixa forte, o sistema de alarme e uma sala usada como deposito cheio de móveis antigos da família.
Cheirou e soube que ali não havia ninguém assim, empurrou o focinho e entrou. O lobo caminhou até encontrar a porta e seguiu em frente. O alarme central era na adega, então foi até lá. Com sua pata empurrou a porta e entrou, fechou-a atrás dele. Pôs-se em duas patas, pegou a caixa e abriu-a, olhou para os cabos e simplesmente pegou o maior deles com o focinho. Seus olhos de lobo viam tudo em branco e preto e por isso seu cérebro de homem devia prestar atenção a coisas como a espessura. Cortando, todas as câmeras da casa foram desligadas e os alarmes desativados.
Assim como entrou, saiu, subiu as escadas procurando Boyet.
Lembrava bem do seu rosto de sua pesquisa na Internet. O bastardo tinha matado sua mulher e entregou a enteada a um bordel e ninguém sabia. A declaração de Summer só começou a investigação, mas o homem altamente respeitado tinha conseguido sua liberdade através da fiança. De acordo com o FBI, seu casamento era muito aberto, e sua esposa podia ir a qualquer lugar. O corpo de sua esposa tinha sido atestado como morte acidental por excesso de álcool, e não havia crime ali. E se não encontravam razão para acreditar que havia um crime, Summer estaria sempre pendendo por um fio. Isso não aconteceria.
Sua audição e visão iam indicando a Wolff o caminho desejado. Ao chegar no andar de cima, começou com a primeira habitação procurando Boyet. Não havia sinal dele. Então, só poderia ser mais acima, talvez no quarto.
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Instinto Selvagem
Fiksi PenggemarWolff Carter é um lobisomem. Mas não é um lobisomem comum, seu povo pertence aos Weremindful. Homens com habilidades de lobos e lobos com a inteligência humana. E embora tivesse a capacidade de mudar de lobo a homem, requeria um longo processo de ap...