! Necromancia ¡

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DEPOIS DE TOMAR um banho demorado. Pus minhas jeans e uma blusa preta um pouco larga. Pus meus tênis e prendi meus longos cabelos castanhos em um coque frouxo.

Sentei-me na cama abrindo o notebook e procurei por algum caso sobrenatural. A maioria era coisas inúteis ou falsas. Até que algo me chamou atenção, na primeira página de um jornal do Kansas, estava falando sobre um assassinato. Peguei o notebook e saí correndo atrás de Dean e Sam. Porém só encontrei Dean. Que estava na garagem do Bunker mexendo na "Baby" e ouvindo música - Se eu estiver certa ele estava ouvindo November rain do Guns N Roses - A música estava tão alta e Dean estava tão concentrado que decidir gritar.

— DEAN! – O grito saiu mais alto que o esperado fazendo com que Dean levasse e um susto e batesse a cabeça no capô do Impala.

— AMÉLIE! VOCÊ ESTÁ LOUCA? – Dean me repreendeu gritando e indo abaixar o som. Aproximei-me dele.

— Desculpa. Saiu mais alto que o previsto – Fiz a minha carinha de piedade e Dean revirou os olhos.

— Isso não funciona comigo – Revirei os olhos – O que foi para você chegar berrando?

— Eu achei um caso. – Ele juntou as sobrancelhas.

— Você me fez bater minha cabeça no capô só para isso?

— Não seja dramático, já passou por coisas piores! E, aliás, não é um simples caso. Acho que você vai gostar. – Dean deu os ombros e limpou suas mãos sujas de graxa. E fez sinal para que eu falasse do caso. Abri o notebook e comecei a ler – "Nesta amanhã, policiais locais encontraram o corpo do empresário Tomás Albertini de 31 anos, ele foi assassinado com mais de 13 facadas em todas as partes do corpo. Os policiais avisam que só neste ano são três pessoas mortas da mesma maneira e na mesma casa onde vivia uma polonesa, Dorothea Blackburn. E também pedem gentilmente para que a população de Esbon tenha cuidado." – Dean continuava olhando-me com suas sobrancelhas erguidas – O que é? Você não acha estranho? Seis pessoas mortas no mesmo lugar? E olha que máximo Esbon fica a 16 minutos daqui!

— Amy isso pode ser apenas um psicopata maluco sem ter o que fazer e que fica esfaqueando pessoas – Cruzei os braços.

— Jura Deano? Olha nunca saberemos se não formos lá! – Ele suspirou e elevou suas mãos em rendição.

— Calminha mariposa! Nós até vamos, mas espero que você tenha uma roupa de federal! Ou teremos que comprar uma.

— Óbvio que eu tenho! Como eu havia dito antes. Sou uma caçadora. – Pisquei para ele e saí andando. Mas parei quando me lembrei de perguntar onde estava Sam e Cass.

— Dean? Onde está Sam e Cas? – Me virei para ele.

— Sam foi tomar banho e Cass saiu. Falando nisso, avise a Sam para colocar o terno, sairemos daqui a vinte minutos. – Foi a última coisa que o Winchester mais velho disse antes de aumentar o som.

Dirigi-me até o quarto de Sam e chegando lá bati na porta duas vezes. Na terceira batida, Sam abriu a porta, pelo o jeito ele havia acabado de sair do banho. Sam estava vestindo uma calça Jeans enquanto seu cabelo estava completamente molhado.

— Er... Dean disse para você se arrumar rápido – Sam juntou as sobrancelhas.

— Nós vamos á algum lugar?

— Sim! Nós vamos á Esbon investigar um... – Meus olhos sem querer olharam para o abdômen de Sam – Assassinato! É só isso. Tchau – Saí andando - quase correndo - para meu quarto. Não enrolei muito. Como eu já havia tomado um banho, fui até a mala e joguei algumas roupas pela cama. As roupas que eu escolhi - Em minha opinião - Pareciam que eu era uma agente Verdadeira do FBI. Era uma calça preta social, uma blusa branca social e um salto agulha preto não muito alto. E para fechar um sobretudo preto. Separei as roupas e guardei as que não foram escolhidas, e fui me vestir. Ao terminar de me ajeitar, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e pus os saltos. Peguei minha caixinha com as identidades falsas - Nunca se sabe se você precisará ser mais que uma agente do FBI - E minha mochila de armas. Peguei a mais usada por mim que era a pistola Taurus 845. 45 dourada. Mas com o passar dos anos ela ficou um dourado claro, quase prata. Recarreguei-a e a travei, pondo-a no bolso interno do sobretudo. Peguei a caixinha e a pus dentro da mochila. Verifiquei se estava tudo certo e peguei meu celular. Pendurei a alça da mochila no meu ombro direito e peguei meu celular. Saí do quarto apagando a luz.
Dirigi-me até a garagem. O barulho do salto se chocando contra o chão ecoava por todo corredor do Bunker. Fui parada por Dean aparecendo no corredor, assim que ele me viu parou e olhou-me de cima á baixo, eu juntei minha sobrancelha e o olhei com um quê de confusão.

Amélie (Old Version) · SupernaturalOnde histórias criam vida. Descubra agora