As histórias de Lana

219 17 0
                                    

Depois de um tempo que entrei em contato com a Lana, eu resolvi me encontra com ela. Ela me chamou para conversarmos na casa dela e tomar um café,  não podia recusar o convite e fui.  Raul com toda sua gentileza me levou até o endereço que ela me deu.  Chegando lá me surpreendi com tanta gentileza e me encantei com a casa,  era fofa,  tinha várias pinturas e enfeites.  Parecia até aquelas casas de novela sabe.

Ela me contou que estava muito feliz em poder me receber lá e que ia contar sua história realmente como foi até hoje e como ela superou seus obstáculos. 

Levei meu gravador e comecei a gravar. A partir de agora o que vocês forem ler, é  a Lana contando e retratando sua história de vida. 

'' Me chamo Lana Figueiredo da Silva,  tenho 50 anos e sou natural de Pernambuco.  Nasci e fui criada em uma família muito humilde. Minha mãe Maria era costureira e lavandeira e meu pai agricultor. Sempre tive o sonho de melhorar de vida para ajudar meus pais, casei nova, com meus 16 anos tive meu primeiro filho, o Henrique, aos 20 tive a Maria. Para eu melhorar de vida, tive que deixa meus filhos com minha mãe, me separei e fui para São Paulo.

A vida lá não era nada fácil, mas eu não podia desistir! Foi com o tempo e muito esforço que fui melhorando de vida, sempre mandava um trocado para minhã mãe, conheci o pai do Arthur, meu filho que nasceu na cidade grande, mas meu marido morreu em um acidente drástico. Meu destino não seria para casar, só pode, porque nunca tive sorte com ninguém.

Arthur cresceu e foi em Paris, fazer um intercâmbio que conseguiu, e eu resolvi fica perto dos meus outros filhos. Minha mãe morreu a 2 anos atrás de um ataque cardíaco. Minha sorte é que meus filhos são muito bons comigo, sempre cuidavam da avó e sempre me entenderam."

Pedi pra dá uma pausa, ela se levantou e foi pegar um café. Em quanto isso, fiquei pensando comigo mesma " Será que esse filho dela é o mesmo Arthur que eu conheço? Não podia ser, era muita conhecidencia."   Sentei na mesa e resolvi pergunta mais detalhadamente e conta como conheci o Arthur que eu conhecia, descobrir que era filho dela realmente. Meu Deus, não podia ser. Chega desmaiei! Puff, caí!

Quando acordei e caí em si, eu não poderia acreditar. Pela ironia do destino eu estava conhecendo a mãe do meu amigo. Resolvi me despedir e ir embora. Agradeci e falei que ainda voltaria depois, achei melhor terminar por ali mesmo.

Cheguei em casa e contei a história para a minha amiga Avery, ela falou pra mim que na certa eu estaria gostando do Arthur mas que o destino estava nos envolvendo. Seria ironia do destino mesmo ou uma baita de coincidência?

De uma coisa podemos ter a certeza, jamais duvide do destino, quando é pra ser será. Mas existe pessoas assim como eu que não acreditamos em destino,mas eu poderia está mudando minha percepção. Aliás, esse tal de destino estava fazendo com que eu mudasse.


A noite, Arthur me ligou e eu contei a surpresa que eu tinha descoberto sem querer, ele ficou muito feliz e me contou que estaria voltando para o Brasil, mas especificamente. Fiquei surpresa, mas no mesmo momento dei pulos de alegria. Só assim eu ia conhecê-lo pessoalmente e ia poder fica mais perto dele.

Próximo mês ele estaria aqui com a mãe dele, a família e mais perto de mim. As coisas estavam fluindo e só coisas boas estavam acontecendo, ainda bem.



As chaves secretas  da vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora