Eu...

5 2 0
                                    

           Já era dia 24, era bem cedo, já tinha um monte de presentes na árvore de natal. Eu comprei um presente especial para o Adam. A família estava toda junta, a Maria foi ter com a família dela, mas depois voltava na manhã seguinte. Eu já tinha recuperado , eu estava bem , com a minha família afinal era Natal. Eu amava muito eles. Já era meia noite , e começamos a abrir os presentes, recebi roupa, e um telemóvel novo... enfim muitas coisas. Eu gostei dos meus presentes , foi um natal como todos os outros. No dia a seguir a Maria chegou e ofereceu o meu presente, ela ofereceu-me uma pulseira era linda, eu ofereci o meu presente a ela, era uma foto de nos as duas juntas quando eu era pequena , com a moldura de cristal. Ela agradeceu.  A seguir eu fui ter com o Adam e dei-lhe o meu presente, nos decidimos fazer anéis, ele ficava com um aliança , com o meu nome e eu com um aliança  com o nome dele. E nos fomos trocar as alianças de namoro. Ele estava sempre a dizer que me amava, eu estava feliz e bem com o nosso relacionamento, ninguém sabia que estávamos juntos. Era o nosso segredo. Eu o amava tanto, sempre sorria , sempre que olhava para aqueles olhos azuis , lindos maravilhosos, é eu nunca pensei que ia gostar assim tanto de alguém , e lá estava eu apaixonada por alguém, quer dizer ele não era "alguém" ele era "tudo" era a razão da minha felicidade. 

        Tudo estava a correr bem eu estava bem, tudo á minha volta era um mar de rosas.   Mas tinha que chegar a altura má da minha vida. Eu andava meio doente sempre a vomitar e sempre cansada e com sono. Eu decidi ir ao hospital fui com a Maria. E os médicos disseram para eu ir á farmácia buscar um teste de gravidez. E foi o que eu fiz.  Cheguei a casa e fui logo fazer o teste de gravidez, esperei cinco minutos , eu estava nervosa e a Maria ficava sempre a olhar para mim e a dizer para eu ter calma. Os cinco minutos já tinham passado e eu disse para a Maria ver por mim , e ela disse:

- Manon , estás gravida.- As lágrimas vieram aos olhos, eu não sabia o'que fazer. E depois a Maria perguntou quem era o pai, eu não respondi, guardei o teste de gravidez dentro da minha mala e sai de casa. Fui até á casa do Adam bati á porta, quem abriu foi o pai dele, eu perguntei se o Adam estava, e ele respondeu que sim, e deixou-me entrar fui até qua quarto do Adam, e disse que lhe queria mostrar uma coisa, eu tirei da minha mochila o teste de gravidez positivo. Eu mostrei-lhe e disse que era positivo. Ele disse:

- Não queria que isto acontecesse, desculpa.- Eu abracei-o e disse que o amava. Ele beijou-me e depois eu disse:

- Vou fazer o que Adam?.- E ele disse:

-primeiro vais dizer aos teus pais que estas grávida.- Eu voltei para casa. Os meus pais estavam na sala e eu disse que queria falar com eles. A seguir a minha mãe disse:

- Diz logo filha!.- Eu comecei a chorar e disse:

- Eu estou gravida.- O meu pai levantou-se e perguntou :

- Quem é o pai?.-  E eu respondi :

- É o Adam, vocês não conhecem.- 

- Pois então quero conhecer ele, amanhã e falar com ele.- Respondeu o meu pai. Eu respondi que ia falar com ele para ele ir lá a casa. Depois fui para o meu quarto e mandei mensagem ao Adam a avisar. Logo no dia a seguir ele veio á minha casa. Os meus pais conheceram ele , olharam com cara de arrogância para ele, o Adam nem ligava. Depois o meu pai perguntou:

- O que vais fazer em questão ao bebé?.- O Adam respondeu :

- Eu vou cuidar dele. É um bebé a culpa não é dele.- O meu pai disse:

- Mas esse bebé não vai existir, eu quero que a minha filha aborte, ela so tem 15 anos é muito nova para ser mãe.- Eu estava a ouvir a conversa deles dois, pela porta. O Adam responde-lhe:

- Você está a matar um ser humano, mas a Manon é que decide se que ou não esse bebé, porque ele está dentro dela.- O meu pai levanta-se e chateado responde:

- A Manon é menor eu que decido sobre a vida dela , não es tu! Sou eu! E eu não quero que aquele bebé nasça!.- O Adam saiu dali com tanta raiva. Eu fiquei a olhar para o meu pai, e o meu pai disse que tínhamos de ir ao hospital. E passado um mes eu abortei. Eu sei que era errado, mas eu não podia fazer nada, eu não era forte o suficiente para poder impedir aquilo de acontecer. Eu admito fui fraca, eu podia impedir de matar um ser vivo, que me ia amar , eu estava no fundo do coração arrependida por o fazer, mas não posso voltar atrás se pudesse eu varia tudo de maneira diferente. O Adam, ele ficou triste, mas ele também sabia as minhas razoes.  É óbvio que eu não estava bem. Fiquei sem comer durante vários dias, estava mal por ter matado o bebé. Eu estava desidratada. E faltava um dia para a passagem de ano. Eu disse que ia sair com as minhas amigas mas fiquei com o Adam. Eu estava muito fraca. Ele viu que eu não estava bem , mas eu fingi estar. Já era meia noite e meia , e eu cai nos braços dele, quando acordei estava numa cama de hospital. Sozinha sem ninguém, eu olhei para todo o lado, não tinha ninguém eu comecei a chorar, sim parece coisa á filme mas aconteceu mesmo eu estava na cama de hospital na passagem de ano sozinha. Uma enfermeira foi ver-me e viu me acordada e perguntou :

- Estas bem?.- e eu pergunto:

- O Adam?.- A enfermeira responde:

- Esta lá fora , quer falar com ele?.- eu respondi que sim. O Adam entrou e perguntou se eu estava bem , e eu respondi :

- Os meus pais?... Podes ir, podes ficar com os teus amigos, eu fico bem sozinha.- E ele diz:

- És maluca, eu vou ficar contigo. Os teus pais estão a vir.

- Obrigada por tudo eu amo-te mais que tudo.- Respondi eu, ele disse que também me amava. Os meus pais chegaram ele estava ao pé de mim, e o meu pai pergunta o que ele ali fazia e mandou o Adam embora. Eu fingi estar a dormir, para não ter que ouvir o meu pai.  Os médicos falaram com os meus pais. Eles sabiam o que eu tinha eu estava de rastos, quando voltei para casa. Eles estavam sempre a controlar tudo o que eu comia. E a Maria tinha que ficar sempre a olhar por mim , como se eu fosse uma criança que não quer comer os legumes porque não gosta. Eu so queria parar de respirar. E tive uma brilhante ideia de ir para a minha casa de banho. Entrei na banheira, esperei a banheira encher, e cortei os meus pulsos dentei me afogar na banheira, mas o Adam abriu a porta e me viu ali, eu desmaiei, e ele me levou para a cama do meu quarto, eu não sabia o que ele fazia ali, mas acho que foi para me salvar de cometer um grande erro. Já se tinham passado duas semanas. Eu estava muito melhor. As aulas tinham começado e toda a minha vida estava de volta ao normal. E como sempre escola, treinos sem tempo para nada.  

      Eu queria falar com o Adam sobre tudo , mas não tinha coragem...    

Tudo o'que eu precisavaOnde histórias criam vida. Descubra agora