-Amanhecer parte I-

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•assim que ouço oque anna disse para mim, dou um leve suspiro, apesar de não ter sido ela que matou a julia não estava me sentindo bem ao lado dela, meus pensamentos estavam completamente confusos, eu queria apenas deitar na minha cama e ficar por lá um bom tempo, a chuva já parando aos poucos, o sol ia se pondo no horizonte, as poucas casas que tinha no bairro do cemitério escondia um pouco do sol, solto a mão da Lucy, pego no braço da anna um pouco forte, respiro fundo, puxo ela a abraçando forte, coloco uma das minhas mãos no cabelo dela, aos poucos a face de anna ficava corada, sentia lagrimas molhando meu ombro direito, acaricio o cabelo dela devagar relembrando todos os acontecimentos, apesar de confusos eu conseguia colocar as coisas no lugar, anna foi a inocente da historia, eu me deixei levar por um mero fato contado pela metade por quem eu nem conhecia, ali pensava porque não fui atrás da verdade, soltava anna lentamente, ela me olha ainda chorando, retiro um lenço do bolso, enxugava as lagrimas dela com o lenço, sorrio olhando para os olhos dela, a face de anna voltava ao normal aos poucos, ela dava um leve sorriso•

(Anna) -vitor...
(Vitor) -sim anna?
(Anna) -se eu te pedir um pequeno favor, você deixaria eu te chamar de Cris assim como a julia te chamava? Digo...não é que eu tenha ficado com ciumes m-
(Vitor) -tudo bem, pode me chamar de Cris, assim vou me sentir um pouco mas próximo da julia, mas algo?
(Anna) -também queria ouvir você dizendo que me perdoa...se não for pedir muito...
(Vitor) -o abraço não foi uma boa resposta?! Bem então, eu aceito seu pedido de desculpas, e eu também lhe devo pedir desculpas...
(Anna) -como assim C-Cris?
(Vítor) -eu não lhe dei muita atenção em desde que julia chegou, e também te fiz tanto mal, machuquei seu coração, ferir seus sentimentos, e também tirei algo de você, tirei suas assas, tirei seu simbolo de honra...
(Anna) -eu passaria por tudo isso de novo para ouvir isso de você, se eu pudesse mudar algo seria, eu nunca teria corrido aquele dia...na cafeteria, e teria te contado toda a verdade....
(Vitor) -eu entendo anna, eu sei que você não fez por mal, mas no fim não somos humanos, somos oque eles acham que são fantasias, apesar de que eu sou as trevas e você a luz...
(Anna) -Cris...eu vou está ao seu lado, vou proteger oque é importante para mim, não posso deixar quem é importante se afastar novamente, mas também sei que agora precisa de um tempo...foram muitas informações para você Cris...luciel cuida dele por enquanto...
(Luciel) -certo, o mestre estará sobre boas mãos, senhorita anna, e fico feliz que o senhor tenha aceitado as nobres palavras del-

°caio no chão desacordado, não entendia muito bem o porque daquilo, mas meu corpo estava tão fraco que mal podia ficar de pé, já tinha muitos dias que eu não comia nada, sinto as últimas gotas de água da chuva cair sobre meu rosto, podia ouvir gritos, mas após alguns minutos estou em um lugar completamente branco, sem nem um sinal de vida, sentado em uma cadeira velha de madeira, estava vestido com uma blusa de frio branca e um short preto, também percebo que estava descalço, meu cabelo estava com um corte social jogado um pouco de lado, olho para o chão, parecia que eu estava flutuando sobre um lago com a água transparente, no fundo da tal lagoa não havia nada, era como um espelho, olho para frente ao observa uma leve vibração na água, sobre a água estava uma garota de vestido branco, com um grande laço azul, seus longos cabelos negros, não conseguia ver ela perfeitamente, era como se minha visão estivesse embaraçada, assim como eu também estava descalça, ela olhava para mim, seu corpo aparentava ter seus 18 anos, tento me mexer mas não conseguia me mover, poucas coisas que eu podia fazer era mexer minha cabeça, a estranha garota caminhava até minha direção, fico um pouco apreensivo, "quem poderia ser essa garota? Porque eu sinto que a conheço, que sentimento estranho, não é a julia...isso eu tenho certeza, então quem é ela?" minha mente estava inquieta, ela já estava em minha frente, um pouco mais baixa do que eu, ainda sentado na cadeira, olhava para cima, a mesma também olhava para baixo, com algumas mechas de seu longo cabelo tocando meu rosto ela sussurra no meu ouvido, se inclinando um pouco e apoiando suas mãos em minhas coxas°

Miragens De Um Passado EsquecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora