We don't need no education

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  Olá, olá...

Essa fic é meu bebezinho então take it easy, na crítica, pessoal haha. Fiz 5 capítulos, mas se alguém por algum milagre ler vou atualizando haha. A história começa com uma proposta, mas seguindo os capítulos vocês percebem que é bem mais profundo do que isso, espero que gostem.


Obs: Em alguns capítulos colocarei links da música que eu estava pensando quando escrevi, só pra vcs entrarem no clima.   





"Está tudo nublado, e respirar se tornou uma tarefa extremamente difícil, Clarke avista uma sombra, uma sombra pouco mais alta que seu tamanho, ela a toca suavemente e ao sentir o toque, sente todo oxigênio do mundo voltar aos seus pulmões. Clarke suspeita de um sorriso, mas está tudo tão embasado que não pode dizer com certeza. Sente um calor na sua pele, um calor suave que lhe aquece o corpo e toda sua alma, ela tenta com todas as forças enxergar através daquela fumaça, mas tudo o que ouve é um barulho irritante que faz a fumaça ficar ainda mais densa e opaca. "

O despertador toca. São 07h da manhã. Uma mão pesadamente aperta o botão de desligar o barulho insuportável que acorda o corredor inteiro.

- Meu deus, Clarke, que merda de altura é essa? Você é surda? Pergunta uma mulher deitada, sonolenta enquanto coloca o travesseiro em cima dos ouvidos.

Clarke abre apenas um olho, até se acostumar com claridade que o dia trouxe consigo.

- Eu preciso garantir que eu acorde. Se eu perder essa porcaria de primeira aula, meus pais vão me matar. Diz Clarke ao se levantar cambaleando até o banheiro.

- Seus pais? Quantos anos você tem, 30? E ainda tem medo do papai. Diz Lindsey ao se levantar cambaleando de sono.

- Há, já acorda gozada logo de manhã né?

Depois de abandonar três cursos da faculdade, os pais de Clarke que lhe sustentavam até hoje com 24 anos, lhe deram um ultimato:

"Ou arruma qualquer curso que te dê um bendito diploma, ou cortamos seus gastos com seu apartamento desnecessariamente grante e suas festas semanais regadas a álcool."

A questão era a seguinte, nada estimulava Clarke, ela se sentia entediada em sala de aula e nada a fazia manter atenção ou empenho. Ela já havia ido em médicos em busca de um diagnóstico que indicasse tanto desinteresse, mas tudo o que ouvira fora puramente atestado de preguiça. Ela sabia que não era isso. Só não sentia prazer em assistir aula, era tedioso, perda de tempo e no fim ela nem lembrava muito do que tinha aprendido. Depois de investir em 3 áreas completamente diferentes, RH, Biologia e Cinema, Clarke não teve muita alternativa, não ligava por não ter tantas festas e luxo, mas achar um emprego sem uma formação seria uma dificuldade que seus anos sendo mimadas por dois pais de classe alta, a impediriam de se sujeitar a passar.

Tendo seu pai, Jake sócio majoritário de uma empresa de engenharia mecânica e sua mãe, Abby diretora geral de uma clínica de cardiologia particular, Clarke optara por Administração. Ela dizia que queria seguir a carreira dos pais e empenhar-se em algum bom negócio, feelings genéticos, sabe? Mas a verdade era...Aos 24 anos não tinha ideia do que queria fazer. Embora tivesse seu temperamento hiperativo e confuso, conseguira passar facilmente na prova para interar uma das melhores Universidades da California, Stanford.

De volta ao quarto do sono em Stanford, Clarke se preparava nada ansiosa para seu primeiro dia, um dia em que qualquer aluno comum experienciou apenas uma vez, enquanto Clarke estava em sua 4º tentativa. Qualquer ansiedade parecia bem idiota pra ela.

Lavou seus cabelos loiros e longos, e os secou com secador na pia do banheiro, enquanto ouvia Lindsey gritando do outro lado da porta pra ela deixa-la entrar.

Lindsey conhecera Clarke em uma festa de verão, após a morena passar terrivelmente mal após um término de namoro e muitas, muitas biritas, a loira solidaria oferecera seu ombro e seu banheiro para acalmar os ânimos. Com isso descobriram que tinha muito em comum.

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