Lather Day

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Love Or Life - Klaroline

Five - "Lather Day"

(POV' Caroline)

One Years Lather

Terceiro e último ano do colegial. Bom, finalmente. As festas de fim do ano eram magníficas, e o fato de terminar a escola me parecia uma excelente idéia já que tinha planos para meu futuro e, pretendia por- los em prática o mais rápido possível.
Pego minha bolsa assim que termino de me arrumar e desço para a cozinha. Cumprimento minha mãe com um beijo e saio logo em seguida. Desde o fim do ano passado, havia começado a chegar cedo na escola e evitar aborrecimentos. Graças a deus, estava dando certo! Sem broncas, sem punições, sem stresses ou qualquer tipo de aborrecimentos. Havia saído da equipe de líder de torcida, embora Elena e Bonnie quase me mataram por isso. Mas não estava sentido falta, e um alívio tomava conta de mim. Chegava na escola como sempre: um sorriso deslumbrante no rosto, linda e, na hora!

Sento na minha carteira de sempre e logo um sorriso se torna nítido em minha face assim que vejo Bonnie e Elena entrando na sala. Me levanto para cumprimentar- las e logo sentamos e conversamos sobre o nosso fim de semana.
Elas realmente eram hilárias! Elena contando como havia sido maravilhoso e especial conhecer finalmente os pais de seu namorado, o Damon (embora eu não gostasse muito dele, ficava feliz por Elena estar feliz).
Bonnie já era mais reservada neste quesito. Ela apenas comentou pouco sobre o fim de semana que passou com sua mãe. Ficávamos um pouco tensas com aquele assunto, já que Bonnie tinha uma pequena mágoa da mãe.
Bom, eu como sempre relatei exatamente como havia sido meu fim de semana, assim como os outros: em casa, fazendo os trabalhos extras de artes e comendo. Rimos pelo meu jeito empolgante de falar.
Aliás, os trabalhos extras de artes eram do Sr. Mikaelson, que por sinal havia parado de me importunar. O que havia me deixado com uma pitada de curiosidade. Ele era tão... Bom, desde aquela vez na chuva, ele parou de me encher. Eu até achei bom, mas que eu ainda alimentava minha vingança contra ele, ah, alimentava!

- Srta. Martel? O diretor quer que você vá na sala dele. - O zelador disse apenas com a cabeça na porta após pedir licença para o professor Mathias que esperava, enquanto terminavam-, nos a prova.
- Hmm, claro. Com licença, prof. - Aquela voz enjoada respondeu olhando para o professor, o qual apenas deu um assento de leve com a mão para que ela fosse logo. Reviro os olhos de indignação. Sabia muito bem oque o Sr. Mikaelson queria com a puta da Martel! Obviamente os dois estavam se pegando. Minha vontade era de pegar eles no flagra e assim ger minha vingança de uma vez de Aurora e Klaus. Ia ser tão prazeroso!
Mas oque mais me deixava furiosa era: por que a Aurora? A puta da escola? Que poderia comprometer ele ao abrir a boca e contar tudo para todos? Homens... Afinal, ele queria transar. E ela proporcionava isto á ele. Com certeza!

- Eu já disse que estou bem, que coisa! - Falo dando um beijo em Bonnie e Elena, com um tom de impaciência. - Vocês que estão exagerando. Agora eu tenho que ir logo, tchau! - Sorrio e logo corro para a sala do diretor.
Bonnie e Elena haviam criado um tipo de super proteção desde que... que eu havia terminado tudo com Tyler. Elas nunca acreditavam em meu "tá tudo bem", não sei porquê. Ok, talvez porque realmente não estivesse tudo bem, mas eu não queria falar sobre aquele ocorrido. Era apenas isto. E afinal, eu sei que ficaria bem depois!
Assim que fico de frente para a porta do diretor, suspiro profundamente e bato na porta. Espero por alguns segundos e logo Bato novamente. Ele estava surdo? Bufo e abro a porta cuidadosamente, colocando apenas a cabeça dentro da sala.
- Sr. Mikaelson? - Sussurro e adentro a sala, fechando a porta silenciosamente. Não havia ninguém? Em que raios ele havia se metido?
Vejo uma porta aberta e suspiro de curiosidade. Coloco minha mochila sobre a cadeira e logo caminho até essa porta. Paro no caminho assim que ouço um barulho vindo da porta que havia ultrapassado á poucos segundos. Eram barulhos de chaves? Não. Não podia ser! Volto correndo para a porta e tento abrir- lá. Em vão, claro. A porta estava trancada, e comigo dentro.

Já estava dentro daquela sala á mais ou menos uma hora. Já havia acabado todas minhas expectativas de que alguém iria aparecer. Ao pegar meu celular e vê que o mesmo estava sem bateria, caiu ao prantos. Me encosto na parede e começo a chorar, vendo que o tempo lá fora não estava nada bom e, que estava escurecendo. Aquela sala toda escura estava me deixa do arrepiada de tanto medo. Um medo que havia tomado conta de meu corpo e não queria mais sair.
Após alguns minutos chorando e pensando tudo de ruim, ouço alguns passos na frente da porta e arregalo meus olhos. Meu coração parecia que ia saltar pela boca. Estava certo, aquela era minha hora!
Ao vê a porta se abrir, olho uma sombra de um homem alto e assim que ele ascende a luz, podendo me dá claridade de quem é, um alívio toma conta de meu corpo e fecho os olhos novamente, chorando mais do que nunca.
- Forbes? Meu deus! O que... por que está aqui? - Ouço sua voz mais próxima á mim, assim que sinto sua mão em meu braço, levanto minha cabeça para ele. Seus olhos azuis me transmitiram confiança, e quando me dei conta, havia pilado nele e o abraçado fortemente. Sinto suas mãos tocarem minhas costas, retribuindo meu abraço. Suspiro profundamente, deixando minha cabeça na curvatura de seu pescoço.
- Forbes? - Última palavra que conseguir ouvir soar de sua boca antes de desmaiar. Aquele realmente havia sido um baita susto. Tinha que agradecer por não ter um problema do coração.

Acordo. Minhas pálpebras estavam pesadas e sonolentas. Tinha certeza que era por causa do soro que estava ao meu lado. ESPERA! Soro? Onde é que eu estava afinal? O que havia acontecido?
Arregalo meus olhos e logo olho em minha volta apavorada. Minha respiração estava ofegante e, quando avistei um homem na poltrona á minha frente, me assustei ainda mais. O que o Sr. Mikaelson estava fazendo ali?
- Hmm... você acordou... como está? - Estava totalmente desnorteada. Aquilo não era um sonho? Eu não estava dormindo? Eu precisava acordar logo!
Fecho os olhos e respiro fundo. Passo a mão em meu rosto e olho fixamente para ele, tentando entender algo ap meu redor.
- Onde... onde estou? - Gaguejo um pouco ao tentar formular as frases corretas. - O que aconteceu? Como... como cheguei aqui? - Disparo rapidamente, querendo uma resposta de imediato.
- Você está num hospital. Você desmaiou, então te trouxe para cá. - Olho em volta, por fim reconhecendo o local como um quarto de hospital. Suspiro e passo a mão na minha testa, olhando para baixo. - Você quer me contar por que estava na minha sala trancada aquela hora? - Assim que ouço ele, ergo meus olhares para eles e suspiro pesadamente.
- Eu... eu fui entregar meu trabalho e... e então trancaram a sala e... meu Deus.. - Fico um pouco sufocada com toda aquela conversa. Logo sinto ele tocar em meu rosto e soprar de leve meu rosto. Encaro ele e logo pego o copo de água que ele em segundos, me oferecera.
- Você realmente é complicada, em garota... mas agora descanse. - Ele fala enquanto ia se afastando e por fim, se sentado sobre a poltrona. Olho ele fixamente e logo olhando para o relógio: onze e meia da noite. ONZE E MEIA?
- Minha... minha mãe deve estar... - Assim que começo a falar, Klaus me interrompe. Olho para ele fixamente assustada.
- Ela já sabe. Ela estava aqui á poucos minutos antes de você acordar. Pedir para que ela fosse para casa que eu ficava com você. - Acho que havia esquecido de como se respirava... Aquilo tudo era uma doideira! Klaus estava sendo bom? Havia pedido para minha mãe ir embora, que ele cuidava de mim? É... eu estava sonhando! - Relaxa Caroline, tá tudo bem agora. - Assim que ouço a voz rouca dele próxima de mim, percebo que ele havia se aproximando novamente, ficando bem próximo de mim. Suspiro sentindo minhas pálpebras começarem a se fechar lentamente.
Por mais que tudo aquilo fosse estranhamente, estranho. E que aquele não era o diretor infeliz que trabalhava no colégio no qual eu estudava, eu podia jurar que vi um sorriso de conforto em sua face ao me vê mais calma. Depois disso, era tudo escuro e umas últimas palavras:
- Eu to aqui...

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