It Was Just a Dream

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Love Or Life - Klaroline

Seven - "It Was Just a Dream"

(POV' Klaus)

Abro os olhos, meio cerrados por conta da luz do sol que batia em meu rosto. Coloco a mão não frente e percebo que estou na sala. Suspiro e me levanto num pulo, indo até o meu quarto e vendo Caroline dormindo, da mesma forma como eu havia colocado ela noite passada.
Então... Então oque havia "acontecido" ontem, não passou do fruto de minha imaginação? Não passou de um sonhou? Suspiro frustrado com meu raciocínio lógico. Saio do quarto, indo na direção da cozinha e preparando o café. Deixo sobre o balcão que ficava no meio da cozinha. Dou uma olhada em Caroline, e em seguida no relógio: oito e meia da manhã. Pego uma toalha e vou para o banheiro.
Após alguns minutos de banho, me enxugo e coloco a toalha em volta de meu membro e saio do banheiro. Vou até o quarto e coloco uma boxer em seguida uma calça.
- Klaus? Onde... Onde estou? — Ouço a voz de Caroline, e no mesmo instante olho para trás. Á encaro e suspiro.
- Está na minha casa. Ontem... — Paro de falar assim que sou interrompido por ela.
- Eu estou aonde?! Por que estou aqui?! E... E por que está sem camisa?! Aí meu deus! — Ela havia disparado. Parecendo uma matraca. Mostrando todo seu nervosismo e medo. Arregalo os olhos para ela, por ela pensar algo a mais do que havia ocorrido.
- Ei! Não aconteceu nada, garota! O hospital liberou você uma e meia da manhã, não ia ligar para sua mãe e, não ia deixar você lá. Louca! — Disparo totalmente revoltado. Vejo que ela tenta falar algo, mas se cala. Bufo, pego minha blusa e saio do quarto. Vou para a sala balançando a cabeça negativamente e, colocando a blusa. Sério que ela havia pensando que aconteceu algo? Que EU fiz algo com ela? E pior, contra a vontade dela? É isso que dá tentar ser legal, fazer a coisa certa. Arw!

- Klaus? — Ouço Caroline após alguns minutos depois do ocorrido no quarto. Me viro para ela e á encaro. - Eu... Eu... É... Me desculpe. Tirei conclusões precipitadas. Você... Claro que... — Corto Caroline e me aproximo um pouco dela. Olho fixamente em seus olhos.
- Não precisa continuar, Forbes! Entendo sua desconfiança. Tudo bem. Pegue suas coisas, vou te levar para casa. — Percebo sua surpresa com minhas palavras, e com a suavidade que as disse.
Assim que olho ela indo para o quarto, pegar suas outras roupas (pois ela estava com a roupa do hospital ainda), passo a mão em meu rosto e suspiro pesadamente.
- Estou pronta. — Ouço Caroline após alguns segundos. Pego as chaves do carro e desço e vou até a garagem com Caroline. Entramos em meu carro em silêncio, assim como a metade do caminho que já havia percorrido. Até que ela fala algo.
- Eu preciso ouvir, ok?! — Assim que ela termina, olho para ela sem entender.
- Precisa ouvir o que? — Digo confuso, voltando á olhar para a estrada.
- Preciso ouvir que me desculpou... Eu... É mania, sei lá. Por favor. — Paro o carro no sinal vermelho e olho para Caroline.
- Eu já disse que tá tudo bem... Considere isso como um: "eu te desculpo." — Vejo Caroline revirar os olhos e prossigo com o carro.
- Tá. Mas não é só disso que estou me desculpando... É... Bom, isso me lembrou que você me salvou de um assalto, ou estupro, só deus sabe... Bom, queria agradecer e me desculpar por ter sido uma grossa. — Confesso que havia sido estranho. Principalmente pelo fato de mais cedo eu ter tido a mesma lembrança. Paro na frente da casa de Caroline e á olho fixamente.
- Sem problemas! É, considere isto como um: "te desculpo", também. — Dou uma leve risada e tenho certeza que ela também riu. Á olho sair do carro e fechar a porta, me olhando através da janela parada. - Pode entrar, Forbes... — Digo com um certo sarcasmo. Vejo ela revirar os olhos e entrar dentro de casa. Sorrio de lado e quando ia arrancar com o carro, olho Caroline novamente na janela.
- É... Me lembrei de algo. Deixei meu trabalho em algum lugar... E eu dei muito duro nele... E depois que tudo aconteceu... — Ao perceber suas dificuldades ao encontrar a palavra certa, sorrio de lado e interrompo ela.
- Vou procurar para você. E entrego após corrigir. — Vejo seu belo sorriso, logo retribuiu o mesmo.
- Obrigada. Mesmo. — Balanço a cabeça e volto á acompanhar ela com o olhar até a porta. Onde ela para e olha em direção ao meu carro. Juro que trocamos olhares apenas pelo reflexo do espelho frontal. Suspiro ao vê ela entrar em casa e logo dirijo de volta para casa.

Me sento na mesa, ao lado da janela e fico observando as pessoas que passavam ao meu lado de guarda-chuvas, já que a chuva lá fora estava deliciosamente forte. Suspiro ao vê a garçonete se aproximar com meu pedido: café amargo, puro. Agradeço ela com um sorriso e bebo um gole.
Aquele fim de semana estava acabando, mas com certeza eu me lembraria dele por toda minha vida. Caroline em minha casa, as desculpas, trocas de olhares e sorrisos. Não tinha motivos para esquecer. Não mesmo!
- Parece que nós nos encontramos por toda parte... Estou começando a ter medo. — Ouço uma voz familiar. Uma que ultimamente estava desejando ouvir bastante. Olho para trás e agosto uma loira maravilhosamente linda atrás de mim, com um belo vestido branco curto e com um sorriso em seu rosto. Solto uma leve risada ao similar suas palavras.
- Bom, parece que sim... Mas não precisa ter medo. Ultimamente estou te salvando, não "machucando." — Ouço sua risada ao perceber meu sarcasmo/ironia. - Quer ser sentar?
-  Não, não. Já estava de saída. É que te vi e... Confesso que fiquei curiosa em saber oque o senhor estava fazendo numa cafeteria num frio desses e sozinho. — Não pude deixar de rir com suas palavras, e nervosismo ao pronunciar-lás.
- Ah, apenas dando um tempo na bebida... E gosto de sair quando está chovendo. Digamos que, não sou muito fã do verão. — Vejo seu sorriso, retribuiu o mesmo em segundos. Assim que vejo ela abaixar a cabeça e em seguida erguer-lá delicadamente, e me olhando profundamente, percebo o quanto ela era bonita. Reparando em cada traço seu.
- É... Também não sou muito fã do varão... — Volto á si quando ouço ela. Sorrio fraco e solto um leve suspiro.
- Parece que temos algo em comum...
- É... Temos. — Vejo seu meio sorriso e olho para baixo por alguns segundos, logo levantando o olhar para o dela. Umedeço a boca com a língua e suspiro. Sabia que o que estava imaginando, não iria acontecer. Ou iria? Não! Era apenas uma atração que sentia por ela. E tinha certeza que era só de minha parte, e que toda aquela simpatia era por educação e arrependimento por ser grossa comigo. Eu apenas estava confundindo as coisas... Mas era paciente. Isto não era de agora, e eu precisava sentir-lá. Nem que fosse apenas por um única vez. Eu precisava!

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