Doce vingança (Concluído/Em Revisão)

Capitulo 16

Decido sair daquele lugar, ja tinha visto o bastante por aquele dia, mas antes de atravessar a rua paralizei com o que vie!. Minha mae andava depressa, ela parecia muito abalada, de longe dava pra perceber que ela nao estava bem, vinha andando as pressas segurando a mao do meu irmao que parecia estar chorando.

Meu coraçao se quebrou em mil pedaços ao ve-los, a minha vontade naquele momento era de correr e os abraça-los, dizer que esta tudo bem e que tudo acabou, mas eu nao podia, eu precisava terminar o que comecei..

Me escondi atras de uns tambores de lixo para que ela nao me visse e para minha surpresa ela parou bem ao meu lado, agachou para ficar na mesma altura que meu irmao e com aquela voz suave dela disse:

-Tudo bem querido, nao precisa chorar, a mamae promete que vamos encontra-la.

-Mamae eu to com medo.. diz o meu irmao ainda chorando.

-Eu sei filho, a mamae tambem ta.

De repente chega um homem e para ao lado deles, ele tambem tem um semblante triste, parece cansado, seu rosto esta cheio de olheiras.

-Nada! eles nao tem nenhuma informaçao. Diz o homem pondo a mao em seu pescoço.

-Eu nao sei o que fazer Henrique, eu quero a minha filha viva e quero agora..

-Nossa filha, voce quiz dizer!

Como assim nossa filha? eu estou pirada ou esse que esta ao lado da minha mae é o meu pai? começo a chorar baixinho para que eles nao escultem, ele voltou e esta me procurando... Meu pai me ama.. continuo ouvindo a conversa:

-Ha, sua filha? você esqueceu que me abandonou com duas crianças pra criar?

-Calma nao é hora pra discultir, e principalmente nao é lugar já que estamos no meio da rua... vamos pra casa, voce deve estar muito cansada!

Antes dela sair esculto ela surssurrando:

-Filha apareça a mamae nao vive sem você...

Meu mundo parou, lagrimas escorriam pelo meu rosto, eu nao sabia mais o que queria, eu podia muito bem sair detrais daqueles tambores e acabar com o sofrimento da minha mae, parar com essa historia de vingança e apenas denunciar Maiky a policia, eu ja matei tres pessoas e esse peso eu iria carregar para sempre, mas os vie ir embora, meu irmaozinho ia limpando as lagrimas que teimavam em cair, a minha mae ia sendo consolada pelo meu pai que acariciava seus cabelos e as vezes olhava para o ceu impedindo das lagrimas cairem.

Voltei para o esconderijo, sentei no chao e abracei minhas pernas com meus braços, minha cabeça estava a mil por horas, so pensava na minha mae, no meu irmao, e no meu pai, entao decidi:

-Parei aqui, eu vou voltar pra minha familia, irei denunciar a Nadia e o Maiky e serei feliz um dia!.

Sai quase correndo dos túneis, talvez se eu fosse rapida ainda os encontraria na rua, como sera que vai ser a reacao deles ao me ver? um sorriso se formou em minha boca so de pensar em abraçar a minha mae e meu pai, ando com muita pressa pelas ruas, meu coraçao esta muito acelerado, tropeço, quase caio.

-Droga! falo por impulso e começo a rir de mim mesma.

Continuo andando em passos longos, derrepente avisto os meus pais sentados em um banco de uma pracinha comendo um lanche, mas sou surpreendida quando vejo um homem alto e musculoso agarrando o meu irmao e o jogando em um carro preto. Meu pai ainda tenta reagir enquanto minha mae grita por socorro mais o homem dispara a arma contra o meu pai e o mesmo cai.

-Eles sabem que eu estou viva!
-O Maiky ja sabe que estou viva e provavelmente pegou meu irmao como isca para me levar ate ele.
falo desesperada, sem saber se socorro o meu pai ou se vou logo para onde o Maiky mora buscar o meu irmao e enfrentar o inferno!

E mais uma vez "morri" por dentro.

oii amores, tenho que pedir desculpas pelos erros ortograficos, revisarei o livro todo assim que estiver pronto! espero que estejem gostando!
beijocas para todos .ElianeSousa189