A Casa Assombrada: Parte 2

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Mateo

- Foi um excelente banho! Soube me tão bem e a ti miúdo?

- Também. Obrigado pela a magia que foi!

- De nada Móises. Foi mágico graças ao nosso amor acredita.

- Eu sei. Tu não me vais trair nem me deixar pois não? - Quando ele me fez aquela pergunta eu fiquei supreendido não esperava uma pergunta daquelas vinda dele.

- Oh parvo claro que não, amo-te demasiado para isso acontecer acredita.

Já tinhamos acabado de almoçar então decidimos ir dar uma volta à floresta, quando estavamos a chegar ouvidos uns gritos vindos de trás de nós e então olhámos.

- Menino, Menino, Móises???

- Sim, diga! Mas em primeiro recuper o folgo.

- 1, 2, 3 unh hum. Está menino é melhor não entrarem ai, é perigoso prefiro que vão até à vila.

- Pronto se você o diz nós vamos. - respondi lhe frio porque não estava a gostar como aquele caseiro estava a olhar para o Móises fiquei com uns ciúmes do tamanho do mundo. " Este homem não percebeu que nós somos um casal? Deve querer levar um estoiro meu para perceber?!". Estava tão concentrado nos meus pensamentos que só reparei que Móises estava a falar comigo quando me mandou um soco no braço e de seguida me deu a mão.

- Eu não quero ir à vila vamos para dentro também parece que vai dar tempestade.

- Por mim tanto faz, prefiro também estar.no quentinho e abraçado a ti sem os olhares daquele caseirozeco. - Saiu me aquilo naquele momento e Móises olhou para mim e sorriu perverso e começei-me a rir.

- Eu reparei que ele se estava a tirar a mim de uma maneira nojenta mas não te preocupes não te troco por aquilo ahahah. - Eu começei a rir mas não respondi então abraçei-o e fomos para dentro e passando meia hora começou a trovojar e a chuver a potes. A casa tinha uma lareira por isso eu acendi e ficámos sentados em cima de uma manta quente e outra por cima de nós.

Já estava na hora de irmos dormir mas Móises não queria ir para a cama então fiz espécie de uma cama ali e meti mais lenha na lareira e ele abraçou-me.

...

Móises

Eu estava a dormir abraçado ao Mateo mas senti alguém em cima de mim parecia que me queria violar, mas eu acordei e mandei um salto quando olho para o lado dei de caras com um espirito.

- Quem és tu?

- Saiam daqui! Saiam antes do amanhacer! A casa vai vos fazer reféns!

- O quê? Quem és tu diz-me.

- Sou Marcelo o refém desta casa foge porque a casa quer te entregar ao Lucius. Foge Órfão. AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH... - gritou tão alto que Mateo acordou.

- O que se passa?

- Confia em mim e faz o que te digo ok?

- O que se passa explica te Mó...

- Faz o que te digo sem perguntas, percebeste? - Interrompi-o e começei a falar tão rápido que ele nem respondeu. - Pega numa mala e mete o máximo de coisas que conseguires, eu vou fazer o mesmo mas com matimentos tens apenas 10 minutos a partir de agora.

Começámos a correr a pegar no máximo de coisas e passando os 10 minutos estavamos fora daquela casa e ao amanhecer o casa começou a ser engolida por uma néboa cinzenta e com chamas passando uma hora a casa já não existira mais. Então fomos até à Vila e apanhámos um autocarro para a Cidade Grande para irmos para um hotel.

O Órfão, Origem Do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora