O Túmulo de Lucius

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Móises

Nós tinhamos acabado de tomar o pequeno almoço. Segundos depois fomos para o carro como o Klaudio viveu muitos anos em Atenas ele já conhecia as estradas por isso nós tinhamos alugado um carro. Nós fomos ao Cemitério Olimpo onde estava o túmulo do meu pai, Lucius. Quando chegámos ao cemitério do Olimpo eu começei me a sentir mal estava quase a desmaiar e quando dei por mim já não era eu a controlar o meu corpo mas conseguia ouvir tudo no mais fundo do meu espirito.

- Saiam daqui.

- Amor estás bem?

- Que amor? Não não estamos bem! Saiam daqui agora seus sacos de carne.

- Móises?

- Que Móises? Sou o Christiano.

- Quem és tu? O que fizeste com o Móises?

- Sou um espirito de um homem que Lucius matou para poder encarnar e poder conheçer o seu filho. Filho esse que está destinado a ir ao Inferno e morrer para nos salvar a todos.

- Mas salvar do quê? Diz nos para te ajudar mos. Móises, meu querido se estás ai diz me alguma coisa é a Maryanna.

- Tu?

- O que foi agora Christiano?

- Tu és a que se vai crucificar para salvar o herdeiro direto do trono de Diana, a Deusa da Guerra e da Caça.

- Ah? Como? - perguntou o Simón. Quando ouvi a voz dele todo o meu corpo estremeceu por dentro e por fora.

- Reza a profecia que um neto de Zeus e Diana irá ao Inferno para salvar as almas que foram mortas por Lucius e pelo pai da Guardiã. E quando o herdeiro do trono de Diana for apunhalado por Lúcifer a Guardiã ofereçe sua alma a Zeus para salvar o herdeiro e Zeus assim o concede o desejo da própria. Eu não quero fazer mal ao herdeiro de Diana.

- Então podes nos ajudar?

- Sim.

- Leva-nos ao Túmulo de Lucius.

- É ali à frente o túmulo com a imagem de um anjo revisto em Lúcifer. Adeus! - E naquele momento ele saiu do meu corpo e eu desmei nos braços do Klaudio.

- Amor? Estás me a ouvir? Sou eu o Simón!

- S... Sim... Est..ou - respondi com muita dificuldade. Depois levantei me com ajuda dele e abri os olhos devagar quando dei por mim era de noite. - Estamos aqui à quanto tempo?

- Há meia hora! Mas vem ai uma tempestade, meu querido. - Quando a minha tia me tinha acabado de responder começou a chuvar com muita força e veio um vendaval que quase levantava tudo pelos ares!

- Começou! Vamos rápido. - Disse lhes e começei a correr até ao túmulo.

- É este! Vamos! - Exclamou o Simón.

- Não, não vão. Só vou eu e a Maryanna. Esta luta é nossa!

- Não te posso perder amor. Não ouviste o que o espirito disse da profecia?

- Ouvi Simón! E ninguém vai morrer prometo. Sou um Deus herdeiro.

- É! Acho melhor assim! Só entro eu como Guardiã do Deus herdeiro do trono de Diana.

- Tem cuidado amor. - Disse o meu tio dando um beijo e de seguida um abraço. Logo depois fui eu ao Simón.

Quando acabámos as despedidas eu e a Maryanna entrámos no túmulo. Aquilo estava cheio de teias e arranhas e só era iluminado por tochas negras e havia muitas escadas.

- SOCORRO!!! SOCORRO!!!

- O que foi isto tia?

- Não sei! Mas mantem te calmo para ninguém te encarnar por favor. Porque é isso que Lucius e o meu pai querem.

- Está bem!

- SOCORRO, SOCORRO, SOCORRO!

- Está a ficar cada vez mais forte Móises.

- Devemos estar a chegar Maryanna.

- Pois é.

E sim estavamos no fim daquelas escadas imensas foi horrivel aquele tempo, estava um calor imenso ali. Foi quando eu a vistei duas túnicas uma branca e outra beje.

- Vamos vesti-las. Toma a branca como Guardiã e eu fico com a beje. - Disse lhe.

- Ok! - Respondeu me. E quando acabámos de vestir apareceu o meu pai.

- Meu querido e herdeiro filho. Demoraste tanto porquê?

- Eu não sou teu filho, seu filho...

- Mau, mau. Dor! - Quando ele ordenou aquilo e fiquei com uma dor no corpo terrível e não me conseguia mexer foi horrível aqueles segundos.

- PARA! NÃO CONSIGO AGUENTAR. PESADELO! - Quando ordenei aquilo ele começou a gritar e a ver os piores pesadelos da vida dele.

- MATA ME JÁ POR FAVOR. QUERO MORRER!

- MORTE! - Quando voltei a ordenar, ele morreu e eu fiquei feliz mas com dúvidas. - Tão fácil Maryanna, ninguém morreu além dele. Vês profecia não estava correta.

- Vamos embora isto não terminou. Foi fácil de mais. Anda corre já! - Quando ela ordenou aquilo eu começei a correr e começou a subir um fogo fora do comum e o teto começou a desmornar se à nossa volta.

- CORRAM RÁPIDO!!! - gritou o Klaudio.

- Consegui-mos! - Quando disse eu senti o meu corpo a queimar todo. Quando olhei para trás eu era a barreira entre o fogo e eles os três.

- NÃO MÓISES! SAI DAI JÁ!

- não consigo. - Sussurrei muito baixinho enquanto fechavas os olhos. - amo te Simón.


Autor

Peço desculpa a demora por este capítulo mas começei um curso novo ontem e tem sido complicado escrever. É para avisar também que vou tentar acabar este livro ainda antes do dia 14 de novembro porque vou estar um mês sem poder escrever por causa de assuntos pessoais.
Leitores não deixem de meter gosto <3 e cometem se estão a gostar ou não do que estão a ler. Um abraço feliz e com força //Bruno Matos

O Órfão, Origem Do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora