Fnaf - Magic School

5. O plano

FNAF — MAGIC SCHOOL

CAPÍTULO 5

O PLANO

Foxy

Os cinco dias se passaram rapidamente e todos os sobreviventes foram encontrados e levados pelos professores até a entrada da floresta. 20% dos alunos voltaram sem suas duplas, 30% morreu e 50% estava gravemente ferido, o resto estava normal, assim como eu e Mangle, e por falar nela, nós conseguimos nos aturar muito bem durante esses dias, sem trocar tantas farpas. Chica e Toy Chica parecem duas mortas de fome, porém, estão vivas e aparentemente bem.

— Como prêmio por terem sobrevivido, vocês receberão um lanche antes de voltarmos! — o professor Fritz anuncia. Um lanche? É sério que o prêmio é só isso?

— SANGUE DE JESUS TEM PODER! — escutamos Chica dizer, ajoelhada em frente ao professor, com os olhos brilhando após ouvir a palavra "lanche".

— ALELUIA, É PRA GLORIFICAR DE PÉ! — Toy Chica agradeceu. Todos olharam para o show cômico das duas, mas não ousaram rir.

Pelo jeito essas duas ficaram sem comer por muito tempo.

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Depois de todos nós nos alimentarmos, voltamos para a escola, o caminho inteiro foi no silêncio, acho que agora que estamos voltando, eu e Mangle voltaremos a ser inimigos... Embora eu não tenha mais tanta raiva dela assim, não é como se eu pudesse mudar nossa relação. Chegando na escola, fomos para o cafofo do nosso clã para uma reunião, Freddy disse que tinha um plano para acabar com os Toys, mas não sei se é isso que eu quero. Apesar de sermos inimigos novamente, Mangle me tratou muito bem na floresta, e parece que Chica e Toy Chica também se deram bem, o suficiente pra causar aquele show quando a prova terminou.

É um pouco tarde para desculpas entre nossos clãs, acredito.

— O que foi aquele desespero pelo lanche, Chica? — Bonnie debocha.

— Me lembrem de nunca mais lançar um Tornado Divino até eu dominar essa técnica. — respondeu Chica.

— Pessoal? Foco. — exigiu Freddy, ficamos todos em silêncio — O plano é o seguinte: Foxy, você se infiltrará na equipe deles e nos dirá a fraqueza de cada um, principalmente de Marie! — explicou.

— Mas como vou me infiltrar? — pergunto curioso. Então vou ser tipo, um espião?

— Iremos te "expulsar" do clã! — Freddy fez aspas com os dedos — E na frente deles. É provável que eles vão querer te dar uma ajudinha, já que são bem "solidários".

— E aí, você se infiltra lá! — Bonnie completa.

— Hm, entendi, faz sentido. Mas como vou me contatar com vocês estando lá?

— Isso resolveremos depois, não é como se eles fossem vasculhar seu celular. E então? Cê topa? — Freddy pergunta.

— Tá, eu topo!

— Beleza, vamos pôr o plano em prática amanhã mesmo. — o urso deu um sorriso maléfico.

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Se eu soubesse que eles iam ter que me espancar e me humilhar na frente de todo mundo da escola pra ser verossímil, jamais teria concordado com esse bendito plano...

— Seu traidor maldito! — Chica disse, me dando um chute. Porra, esse chute elétrico dói pra cacete! Me alegra saber que Chica é minha amiga, e não inimiga. Se ela estivesse lutando a sério, eu realmente poderia me dar mal.

— Ei, o que pensam que estão fazendo? — escuto a voz de Mangle de longe, nesse momento Chica me chutou de novo, me fazendo colidir com a parede.

Ai minhas costas... Ela não podia pegar mais leve, não?

— Que violência é essa? — Toy Freddy pergunta indignado.

— Com alguém do próprio clã... — Toy Bonnie comenta, olhando pra mim, confuso com a situação.

— Não se intrometam! — Bonnie diz, com "raiva" na voz — Isso é assunto nosso!

— Espancando um amigo? Como vocês são baixos e deselegantes! — Toy Chica também fica indignada com a minha situação.

Eles estavam caindo direitinho no nosso teatro, pelo menos não apanhei em vão.

— Não se mete, galinha oxigenada! — Bonnie responde, demonstrando irritação. Galinha oxigenada foi ótimo, eu queria poder rir, se não estivesse todo dolorido e, no momento, sendo um traidor de fachada.

— Já está bom, galera! — Freddy disse, de braços cruzados, parecendo chefe de máfia, era tão tosco que eu me perguntei: como os Toys poderiam cair nessa? Ele não é o melhor dos atores... — Vamos deixar o traidor aí, ele já provou do gosto do castigo. E nunca mais nos chame de amigos! — ouço seus passos e eles vão embora, me deixando à mercê dos Toys.

Se eles não sentirem compaixão a ponto de me chamar pro clã, eu estou literalmente ferrado.

— Ei... Você está bem? — Mangle me pergunta com uma expressão de preocupação enquanto se aproximava.

— Não estou na melhor forma, mas estou bem. — respondo imediatamente. Tentei me levantar sozinho e quase caí com a tentativa, Dake e Alex – Puppet – me ajudaram a me levantar — Obrigado. — agradeci, meu uniforme está todo rasgado agora, realmente, eles me humilharam mesmo.

Espero que valha a pena.

— Cara, por que eles fizeram isso com você? — Ballon Boy me pergunta, e agora? Freddy não me explicou essa parte, vou ter que improvisar...

— É... É que eu descobri coisas que não deveria ter descoberto, e é bem pessoal! — Tomara que caiam nessa, tomara que caiam nessa...

— Certo, se é um segredo muito pessoal que te ponha em risco, não vamos perguntar mais nada! — Mangle disse. Ufa, foi por pouco. Não acredito que acreditaram mesmo nisso.

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Foi assim que eu entrei para os Toys, e agora, para ganhar a confiança de todos eles Freddy armou um esquema de batalha entre nossos clãs, para eles pensarem que estou mesmo do lado deles. Saí do corredor dos Toys e fui ao refeitório, enquanto estava de noite. Estava bem escuro, lá encontro Chica e Bonnie, esse seria um dos nossos pontos de encontro e sempre em período noturno, para os Toys não desconfiarem de nada.

— Nos encontraremos no corredor do terceiro andar, amanhã cedo! — Chica diz, me explicando os detalhes de amanhã — Eu te machuquei muito? Você parecia um bagaço... — ela riu.

— É mesmo, desculpe ter que bater em você Foxy, mas fazia parte do plano, e precisávamos fazer parecer bem realista. — Bonnie se desculpou.

— Tranquilo, descontarei em vocês amanhã de manhã! — respondo, animado e irônico.

— Há, vamos ver então! — Chica diz com um sorriso de deboche.

Mal posso esperar pra batalha que vai, definitivamente, me tornar um Toy aos olhos dos próprios.