Capítulo 04

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Ele me olha com uma cara de surpresa, logo parece ficar com raiva "oras porque esse babaca está com raiva? EU QUE DEVERIA ESTAR COM RAIVA" meus olhos ardem com algumas lágrimas que surgem ao ver aquela cena.

Darco está de pé completamente nu em frente a uma mesa, vejo uma mulher com seus braços e pernas amarrados a cada pé da mesma, ele ainda me olha com raiva enquanto minhas lágrimas caem, e pensar que quase me entreguei para ele.

Ele decide me ignorar e volta sua atenção para mulher em sua frente, volta a meter nela e a escuto gemer, saio correndo de lá com a mão tampando a boca para não escapar soluços, como ele ousa? Era meu noivo, de uma forma não convencional e maluca, mais ainda sim, minha mente de garota besta mentalizou um respeito, ao menos isso não vai ficar assim. Desço as escadas e vou para cozinha; Encho um jarro de água e gelo, volto para o quarto onde ele está, entro e vejo que ele nem percebe, me aproximo deles e então jogo a água com gelo em cima deles, bem onde eles estão se unindo.

- PUTA QUE PARIU - Darco grita e não consigo segurar a vontade de rir.

Ele me olha e eu congelo "tô lascada".


Corro o mais rápido que posso até o elevador, digito o código e entro, a porta se fecha mas me dá tempo de ver a cara dele, puro ódio, como percebo que é o costume. O elevador começa a subir e suspiro aliviada, as portas se abrem e quando vou sair elas se fecham na minha cara e entãoo elevador começa a descer, assim que chega no 1° andar Darco entra e não para de me encarar nem por um segundo "hoje eu morro".

Chegamos no nosso andar e ele me puxa pelos cabelos.

- Aiii - reclamo.

- CALADA - ele fala mais puto impossível.

Assim que entramos no quarto ele se senta e me coloca com a bunda empinada no seu colo, pega minhas mãos e as segura para trás. Ele acaricia minhas nádegas e solto um suspiro gostoso,  então do nada sinto minha nádega direita arder depois de um barulho forte.

- AIIII  - grito mais pela surpresa.

- Você vai aprender a não brincar comigo - ele diz puxando meu cabelo pra trás para que possa falar no pé do meu ouvido.

Ele continua me batendo forte, alternando entre as nádegas, de alguma forma começo a ficar... "quente", acho que excitada?, só sei que sinto minha intimidade se apertar  e ficar úmida, por mais que doa, estou gostando disso, me pego empinando mais a bunda "isso é tão errado, eu não deveria estar gostando disso, ele está me maltratando, como posso gostar disso? Pior, como posso gostar dele?" Me pergunto mentalmente, começo a chorar sem saber bem o porquê, se é pela dor, se é por me sentir uma pessoa ruim por gostar disso ou se é por percebe que, em apenas 3 dias, já estou apaixonada por um homem que não está nem aí para mim, por um homem que pode me matar, por um psicopata.

Ele para, me ergue bem devagar e me deita na cama de bruços, some por uns estantes, acho que está mexendo em alguma gaveta. Sinto-o se aproximar de mim e então passar algo gelado em minha bunda, sinto uma pontada de dor que me faz gemer e logo o alívio, seria muito estranho eu dizer que gostaria de continuar com aquela dor ? "Tão gostosa". Me encolho na cama  e começo a chorar lembrando da cena que vi naquele quarto, sei que deveria me importar, correr dele como o diabo corre da cruz, mas não faço isso, não quero fazer, e isso dói.

- Esta doendo tanto assim? - ele pergunta, balanço a cabeça negando, ele usa seu dedo indicador e o polegar para levantar meu queixo e fazer eu o encarar, acabo chorando ainda mais - O que houve então? - nego com a cabeça - Lua, sabe muito bem que não gosto disso, fale logo- ele diz se alterando.

- Por que fez isso comigo? A algumas horas eu estava prestes a me entregar para você e então eu vejo aquilo, eu sou feia? Gorda demais? Por que não ficou com minha irmã? - digo chorando e soluçando. Darco tenta secar minhas lágrimas, mas são muitas, ele me olha como se não soubesse o que fazer.

- Não fale bobagens, você é linda entendeu? PERFEITA, você não é gorda, na verdade poderia até ganhar uns kg, seu corpo é perfeito, cheios de curvas que deixariam qualquer homem babando e eu fiz  aquilo porque... porque - ele para e acaricia meus cabelos -  Porque você é pura demais e eu sou um monstro, você não deve ficar com um monstro como eu, então tenho que evitar pensar em você, penso em como você é pequena, linda e inocente desde quando te vi, e o como queria tirar isso de você, mas não posso fazer isso, então tentei me distrair com mulheres - ele diz.

- Isso não é você quem decide, se eu posso ficar ou não com um monstro -falo com um fio de voz - Será que posso decidir pelo menos uma coisa na minha vida ?- pergunto voltando a chorar.

- Vou te dar esse direito, mas saiba que depois que decidir se entregar a mim, não terá volta, te mostrarei como sou e se mesmo assim quiser ficar comigo, será para sempre, entendeu?- diz de uma maneira sombria, sinto medo, mas esse medo faz meu coração acelerar e meu corpo esquentar.

- Sim - sussurro.

- Sim o que? - ele pergunta com sua voz grossa que mais parece um trovão, apertando minhas bochechas.

- Sim senhor - digo e coro.

- Boa Menina - ele fala, meu corpo todo treme e se arrepia quando o escuto pronunciar essas palavras " aaaa essas palavras mexem tanto comigo ".

- Agora vamos dormir - diz e se levanta para apagar a luz, volta para cama e me aninho ao seu lado, "é tão bom sentir seu cheiro... seu calor".

Não demora muito e já caio no sono.






Acordo sentindo falta de algo, logo percebo que o calor de Darco se foi, abro o olho e sento rapidamente assustada, o vejo sentado na ponta da cama sorrindo, "o sorriso mais lindo que vi, ele fica tão lindo sorrindo" falo mentalmente, percebo que ele está de terno, olho para o relógio no criado mudo e vejo que são 3 horas da madrugada.

- Aonde vai? - pergunto com a voz rouca de sono.

- Ouve um emergência, vou ter que me ausentar por uns dias, chegarei no dia de nosso casamento, manteremos contato pelo celular, os rapazes vão cuidar de sua segurança, não saia para nenhum lugar sem eles, sei que gosta deles, mas Chris virá comigo, preciso dele - fala com seu modo chatice ativado(modo sério).

Fico triste, mas nada posso fazer, ele faz sinal para que eu me deite e então me cobre, se deita ao meu lado.

- Espero que se comporte - ele diz deixando um beijo em meu pescoço me fazendo gemer com seu toque suave.

- Tentarei - digo  arrancando uma risada dele.

Começa a fazer cafuné em mim e em questões de segundos o sono me leva novamente.




Se estiverem gostando, peço para que votem, é muito importante para mim e me incentiva muito.

Beijos Perversos.

PerversoOnde histórias criam vida. Descubra agora