O EXPRESSO DE HOGWARTS

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Na manhã seguinte os garotos acordaram animados, pois eles estariam em Hogwarts em alguns instantes. Sirius e Tiago já haviam arrumado a mala na noite anterior e desceram as escadas apressados para tomar café. O senhor e a senhora Potter estavam esperando por eles com algumas torradas e ovos mexidos. O senhor Potter estava sentado na mesa lendo o Profeta Diário.

– Olá, meninos! – disse a senhora Potter, enquanto virava algumas panquecas com a varinha. – Podem ir se alimentando bem, não quero ver ninguém passando fome no caminho para Hogwarts.

– Ok, pode deixar – disseram os garotos, que se sentaram à mesa e comeram sem parar.

Lupin acordou naquela manhã ansioso para ir para Hogwarts, que com certeza era o seu lugar favorito no mundo, mas estava nervoso também, pois com as transformações ficando mais fortes não saberia se iria conseguir ficar bem para ver as aulas. Ao olhar para a sua cabeceira e ver o broche de monitor chefe, fala para si mesmo: "tudo vai ficar bem". Então ele se levanta e vai direto para a cozinha, onde sua mãe o está esperando. Ela prepara um prato com frutas e torradas e o entrega ao filho.

– Está tudo bem? – pergunta a senhora Lupin, preocupada.

– Está, mãe! Vai dar tudo certo! Dumbledore estará lá para me ajudar.

A senhora Lupin olha para o filho preocupada, e finalmente diz:

– Se você tem tanta certeza, eu não vou impedi-lo! Mas se qualquer coisa acontecer, por favor, mande uma carta! Você já está sendo bem forte só por ir para Hogwarts, ok?

– Ok! Vai dar tudo certo!

Lupin diz isso para sua mãe, mas também para si mesmo, para ver se ele acredita que tudo vai dar certo.

Sirius e Tiago chegam à estação de King's Cross às 11 horas. E lá, esperando por eles, estavam Pedro e Lupin, com suas bagagens empilhadas.

– Até que enfim! Vocês chegaram! – disse Lupin.

– É, a gente pegou trânsito! – respondeu Tiago. – Vamos!

Os garotos se aproximam das plataformas 9 e 10 e olham para ver se nenhum trouxa os observa.

– Vamos fazer assim: Sirius e eu primeiro, Tiago e Pedro depois – diz Lupin.

Os garotos concordam. Lupin e Sirius se preparam, olham para ver se nenhum trouxa está olhando e correm no vão entre as plataformas 9 e 10. Quando os garotos sumiram, Tiago manda Pedro ir primeiro e depois ele. Pedro vai e logo depois, Tiago.

Após atravessarem a passagem, os garotos se deparam com uma locomotiva vermelha parada na plataforma, lotada de alunos e pais. Alguns alunos cumprimentavam os garotos enquanto passavam, a maioria da Grifinória. Os meninos sobem na locomotiva e começam a procurar lugares. Encontram um compartimento vago no fim do trem e decidem ficar por ali mesmo. Os garotos se sentam e observam a paisagem.

– Lupin, que horas você vai mesmo para a reunião? – perguntou Tiago.

– QUE REUNIÃO ? – perguntou Pedro, assustado.

– A dos monitores – respondeu Lupin. – Devo ir daqui apouco.

– Ok! – disse Tiago, tirando o Profeta Diário do bolso. – acho que dá tempo de você ver um negócio.

Tiago entregou o jornal a Lupin em uma página específica. Lupin pegou o jornal e leu alto:

"Hoje, dia primeiro de setembro, Hogwarts abrirá suas portas para seus novos e antigos alunos, como de costume. Mas com os atuais ataques de um grupo denominado 'comensais da morte' ao mundo mágico, alguns pais estão preocupados se seus filhos estariam seguros em Hogwarts. Em entrevista, Dumbledore disse que as barreiras foram fortificadas e que os alunos não teriam nenhum incômodo em seu período letivo. Agora só podemos esperar."

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