Cap. 06

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  Chegamos em casa já perto do anoitecer. Julie insistiu em passar na Victoria's Secret. Pelo visto, o encontro dela hoje à noite seria muito quente.

  Acordei e me vesti para o trabalho. Hoje estava um clima mais agradável em NY. Vesti uma calça com uma botinha marrom e uma blusa branca. Amarrei o cabelo em um rabo de cavalo alto e sai do quarto.

  Julie já tinha saído mais deixou café da manhã feito pra mim.

  Aquela mulher é um anjo. Tomei meu café e fui trabalhar.

  - Ei Valentina. Você está lembrando que vai ficar até mais tarde hoje né?- Allan pergunta assim em que entro na cafeteria.

  - Claro. Não me esqueci.

  Geralmente eu trabalhava das 8 às 18 horas. Mais hoje eu iria ficar até às 21h, e tería folga amanhã.

  - Iai karen, como está com o Mateo?

  - Está muito bem, ele me pediu em casamento.

  Ela me diz mostrando a mão com um anel simples, porém muito bonito no dedo anelar.

  - Nossa ka, estou muito feliz por você. Já estão juntos à 3 anos né?

  - Sim. Três anos e meio. Eu nem desconfiava. Ele pediu ontem em um jantar de família.

  - Que bom garota. Eu desejo felicidades pra você e pro seu noivo. Noivo Karen!!!- digo abraçando-a e continuamos a trabalhar.

   Eu desejava a chance de em algum momento da minha vida formar minha própria família. Vivo sozinha no mundo já a muito tempo. Estava na hora de me encontrar com alguém.

  Porém todo homem que se aproximava nunca era o certo. Nunca nos dávamos bem o bastante. Eu nunca tive a paciência de manter uma relacionamento por mais de 1 mês.

  Mais um dia espero que o Christian entre por aquela porta. Mesmo com o desgosto de descobrir no sábado, que ele tinha uma namorada.

  Sinceramente não sei por que fiquei abalada, eu nem conhecia o cara, apenas o vi 3 vezes e trocamos poucas palavras.

   Só que a droga dos olhos dele NÃO SAIAM DO MEU PENSAMENTO.

  Em parte, eu tinha que agradecer. Eles me mantiam longe do pesadelo na maioria das noites.

  O dia foi passando, Allan foi embora, depois a Kare e os resto dos funcionários.

  Já estava do lado de fora da cafeteira, quando vejo um homem mal encarado caminhando na rua em minha direção. Estava escuro, acho que a luz do porte tinha queimado. Termino de fechar e vou caminhando pra casa em um passo apressado.

  - Ei docinho. Onde vai com tanta pressa? - Sinto todos os ossos do meu corpo virar gelatina. Apresso mais o passo, porém o homem é mais rápido e me agarra.

  - ME LARGA! EU VOU GRITA. - digo com a voz já meio embargada com as lágrimas. Estava me debatendo, e tentando arranhar sua cara. Mais nada surtia efeito.

  - Fica quieta desgraçada. Vai ser rápido eu prometo.

  Eu dou um mordida em sua bochecha quando ele tenta me beijar a força e ele me tá um tapa na cara.

  Eu juro que vi estrelas. Foi muito forte, e eu bati a cabeça na parede atrás de mim.

  - Me solta. ME LARGA.

  Ele estava passando a mão nas minha coxas e apertando meus seios. E eu comecei a chorar e tentar arranhar a cara dele.

  Até que eu senti o canalha sendo tirado de cima de mim. Quando abri os olhos ele estava no chão e o Christian estava em cima dele dando socos e mais socos.

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