Âmbar

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Ardia em seu peito resquícios de loucura
Buscava dopar seu coração com ilusões
Sua mente repleta de agonia
Sua língua entoava canções

Queria poder rasgar o peito sem dó
Para libertar suas emoções incolores

Queria poder rasgar a barriga sem dó
Para libertar as borboletas de uma tarde de verão
Uma tarde de pura luxúria que virou amor

Queria apenas rasgar-se por inteiro pois se odiava

Queria que a acolhessem pela costela e que a enrolassem como um manto

Queria poder ser amada como as outras garotas.

E quando finalmente foi amada, não pode lidar. Derramou toda sua plenitude no chão onde arrastava-se e pôs tudo a perder.

Pobre garota, aquela corda não acentuava com o âmbar dos olhos.



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