Adeus a quem um dia eu era
Encravado na minha pele irritadiça
Encrustado na minha alma delirante
Rompeu-se em um instante,
da minha inconstância maciçaAgora foge dos meus indiscutíveis dilemas
De todo aroma de infantilidade,
Da visão romantizada dos meus poemas
E da minha própria identidadeVoltando a furtar a minha individualidade
Mudei novamente
E ainda não me encaixo
com espontaneidade,
nessa banalidade inerenteE sem desavenças,
Posso mudar minha crença,
ou meu sentimento mais profundo,
mas nada funciona
nesse mundo de aparências
VOCÊ ESTÁ LENDO
Prazer, Poesia.
PoesíaEu sou a brisa que toca-lhe a face. Sou a luz que tira seu sossego, que acorda tua mente e a faz refletir. E de verbo, viro alma. E da alma toco o peito, tão profundo que perfuro seu coração subitamente. Então me fita e pergunta quem eu sou. Pra...