Metamorfose

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Adeus a quem um dia eu era
Encravado na minha pele irritadiça
Encrustado na minha alma delirante
Rompeu-se em um instante,
da minha inconstância maciça 

Agora foge dos meus indiscutíveis dilemas
De todo aroma de infantilidade,
Da visão romantizada dos meus poemas
E da minha própria identidade

Voltando a furtar a minha individualidade
Mudei novamente
E ainda não me encaixo
com espontaneidade,
nessa banalidade inerente

E sem desavenças,
Posso mudar minha crença, 
ou meu sentimento mais profundo,
mas nada funciona
nesse mundo de aparências

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