Mundanos

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Ásperos e inválidos,
Singelos menosprezados
Que abatem a melodia,
De uma perfeita alegoria
Traz um soar desempenhado
De parecer errado, insano
Mundano para despreparados

Tornou-se armado
De amor atormentado
E o tilintar do coração de vidro
Correndo perigo
Em mãos de desavisados

Mas, imaturo
Inseguro e em pele aveludado
Na minha pele, no meu reinado
Destronou-me do meu não-sentir descontrolado

Censurado, puro amor inventado
Na insanidade mergulhado
Banhado por doses de beijos amargos
No âmago do arder, faça chover
Para nunca te perder
No eterno inverno do meu ser

Prazer, Poesia.Onde histórias criam vida. Descubra agora