26. manhã

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Tão logo Hopkins acordou, encontrou os olhos dela o encarando de volta. Sorriu meio sonolento, tomando noção do quarto aos poucos, como se estivesse preso a um sonho. A luz amarelada do sol entrava pela janela, envolvendo o aposento e o silêncio deles num véu delicado, tão sonolento quanto um dia de verão. Ele afastou uma mecha de cabelo do rosto dela e sorriu.

Clark sempre teve a mania de olhar para tudo como se estivesse diante de um pergaminho do século passado que precisasse ser entendido, traduzido.

Era por isso que Hopkins amava as manhãs, quando tinha o olhar dela só para si.

— É melhor — ela começou num sussurro — mantermos uma relação apenas... profissional daqui para frente.

A porta se fechou com um click. O cheiro de Elizabeth Clark nos lençóis assombrou-o durante o resto do dia.  

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