O pedido e o pai cruel

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Com o passar do tempo, a Mari e o Adrien continuaram a encontrar-se. Eles tornaram-se melhores amigos e encontravam-se todos os dias à frente daquela carroça, que nunca chegou a ser arranjada.

Passaram-se 4 anos e a Mari ainda não tinha contado ao Adrien que era a princesa daquele reino. Ela tinha medo que ele a julgasse, por ser filha de um rei cruel que matava e torturava todos os dias. Ela queria que ele estivesse com ela por gostar dela e não por ser filha de uma pessoa da realeza. Ao longo do tempo, acabou por se esquecer desse assunto.

A amizade deles tornou-se num amor incondicional que nenhum deles conseguia confessar, mas que não conseguiriam viver sem.

Numa noite de lua cheia, Adrien levou Mari a uma gruta à beira mar.

-Sabes Mari, tenho que te dizer uma coisa.-ele ia confessar os seus sentimentos finalmente. Não sabia como tinha arranjado coragem, mas arranjou.

-Eu também tenho de te dizer uma coisa Adrien.-disse a Mari pronta a confessar os seus sentimentos ao menino que a tinha salvo à anos atrás.

-Diz tu primeiro, Mari.- disse o Adrien todo envergonhado.

-Não diz tu primeiro, Adrien. -disse a Mari também envergonhada.

-Dizemos os dois ao mesmo tempo?

-Sim

-Um...dois...três...Eu te amo Adrien/Mari. -disseram eles ao mesmo tempo.

-E agora? O que fazemos? -perguntou a Mari, que nunca tinha assistido a uma declaração. Nunca tinha visto os seus pais juntos.

-Ahm... Já sei! - ele tirou o colar que trazia ao pescoço e deu-o à Mari. -Esta é a única lembrança que eu tenho dos meus pais. Eu quero que fiques com ele. É como uma prova do nosso amor. - na verdade, Adrien também não sabia bem o que fazer agora.

-Mas Adrien, o colar é teu. Só te resta isto dos teus pais, porque mo das?

-Porque eu gosto muito de ti. - ele parou de falar por um instante -Mari, aceitas namorar comigo?

-Namorar contigo? Claro que aceito. Mas antes tenho de te contar uma coisa.

Pov. Marinette

Eu não sabia como ele ia reagir, mas mais valia contar-lhe agora para saber se o seu amor e amizade por mim eram verdadeiros.

-O que eu tenho para te contar é...-respirei fundo-... Eu sou a princesa Marinette, a filha do rei Tom. Espero que isto não afete o nosso relacionamento.

Ao contrário do que eu estava a pensar, ele sorriu. Começou a rir-se de repente e depois disse-me:

-Mas é claro que isso não afeta a nossa relação. Eu não vou deixar de gostar de ti por causa disso. Só gostava de saber porque não me contaste quando nos conhecemos.

-Eu tinha medo que tu me rejeitasses por eu ser a filha do rei mais maldoso da história. Tinha medo de nunca mais te ver.

-Tontinha. Tu és a minha princesa tontinha!- ambos rimos com o seu comentário. Lá do longe ouvimos as 12 badaladas e despedimo-nos mais uma vez, só que desta vez, a despedida foi feita com um beijo. O beijo foi calmo, porém doce e apaixonado.

-Até amanhã Adrien! -eu acenei-lhe e ele acenou de volta

-Até amanhã minha princesa tontinha e linda!- e estas foram as palavras que eu pensei antes de adormecer.

No dia seguinte acordei com a Tikki a sacudir-me.

-Acorda Mari. O teu pai quer tomar o pequeno-almoço contigo.

Ma belle princessOnde histórias criam vida. Descubra agora