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Quando Apollo me disse que falaria comigo mais tarde, eu não acreditei realmente que ele faria isso. Mas quando eu acordei na terça-feira de manhã, Apollo já estava de pé. Eu segui o cheiro pelas escadas até a cozinha e o encontrei lá. Havia um verdadeiro banquete com ovos mexidos, panquecas e bacon na ilha da cozinha e ele estava assando alguma coisa que eu nunca tinha visto antes na frigideira. Minha mãe era uma grande cozinheira, e eu sempre soube me alimentar bem, mas tudo sempre foi simples.

— Dormiu bem? — Ele perguntou sem se virar.

— Sim. — Eu sentei no banco da ilha.

Ontem à noite, Apollo e eu tínhamos jantado e assistido a um filme, mas eu estava no chuveiro quando ele pediu a comida. Ou foi isso que eu pensei. Agora eu imaginava que ele tinha realmente preparado a comida.

— Você cozinha? — Fiz-lhe a pergunta, mesmo vendo com meus olhos.

— Sim.

Eu podia ouvir seu sorriso. Um homem que cozinha? Ou melhor, um dominante que cozinha? Uau!

— Quando eu tinha doze anos, minha mãe e eu fizemos aula de culinária juntos. Depois disso, eu a ajudava com jantar todos os dias depois da escola. Depois que eles... se foram, cozinhar tornou-se uma maneira de me sentir próximo a ela.

Meu coração acelerou de uma maneira que não tinha nada a ver com atração física.

— Está com um cheiro maravilhoso. — Eu disse suavemente. — Você fez o frango na noite passada?

Ele balançou a cabeça e me perguntei se ele não falou por causa do quão pessoal isso era para ele. Ele disse que me considerava mais do que uma mera parceira sexual, mas eu ainda não sabia bem o que isso significava. Mas com a gente sem ter nada para fazer além de aguardar mais notícias da minha irmã, eu percebi que tinha muito tempo para descobrir esse tipo de coisa depois. Até então, eu desfrutaria apenas o que ele quisesse me oferecer.

***

— Você nunca fez um boquete antes?

Eu corei de vergonha e desviei o olhar. Uma parte de mim queria sair, esquecer essa coisa toda, mas para fazer isso, eu teria que usar a palavra segura que Apollo e eu tínhamos escolhido. E então eu teria que pedir que ele desatasse minhas mãos para que eu pudesse me vestir.

— Olhe para mim. — A voz do Apollo era tranquila, mas firme.

Eu sabia que tinha que fazer o que ele dissesse. Nós tínhamos falado sobre o papel de uma submissa, palavras de segurança e limites durante toda a manhã. Não era o meu tipo habitual de conversa em um café da manhã, mas foi ele quem começou. Agora à tarde, nós estávamos de volta à sala de jogos, onde eu deveria lhe obedecer.

— Jessica.

De repente eu estava ciente de que ele estava ajoelhado na minha frente. Ele colocou a mão no meu rosto e o virou para o seu. Eu mantive minha visão para baixo.

— Querida, olhe para mim. — Ele disse suavemente, mas eu ainda podia ouvir o comando nas suas palavras. — Eu sei que isso é novo para você, mas você precisa fazer o que eu digo.

Eu finalmente levantei os olhos.

— Não foi uma crítica. — Ele passou o polegar ao longo do meu lábio inferior. — Fiquei apenas surpreso. Que tipo de homem poderia olhar para os lábios e não querer que eles envolvessem o seu pau?

Apollo se inclinou e me deu um beijo leve. Uma onda de calor passou por mim, tanto pelo contato físico como pelo seu comentário.

— Agora, você está pronta para aprender?

Minha SubmissaOnde histórias criam vida. Descubra agora