Café com Clichê

Cap 10 - Tempestade

Disse uma vez Renato Russo, que a tempestade chegou, e foi uma de uma cor castanha, acho que ele já buscou a inspiração nos teus olhos.
Você é a minha falta de juízo, é calma na tempestade. Contraditório e ao mesmo tempo, totalmente verdadeiro. Gosto de te contradizer, ver sua testa franzir e seus olhos olharem aos meus, bem pertinho, com aqueles lábios em curva. Ah! E que curva... A curva mais linda que já vi.
De verdade? Eu tenho tanto medo de você me esquecer. Mas como vai me esquecer se ainda nem lembra de mim ?
Chega mais perto, meu bem. Deixa eu te contar a minha versão dá história, de como e quando te vi pela primeira vez, de tudo que senti e de como minhas mão ficaram frias e trêmulas, de como meu coração que ja nem batia mais na mesma intensidade do teu voltou a bombear sangue, isso aconteceu quando viu seu lindo sorriso.
Vamos dançar na chuva querido, bailar até nossos pés ficarem exaustos, segura na minha mão e conduza ao ritmo da brisa que passa por nós. Seja meu e te prometo ser só sua, não me diga o que pensa! Me deixe decifrar seus olhos.
Alô ? Quero saber se o destinatário esta correto. Se esse lindo poema é pra mim ou pra outra pessoa. Desculpe a pergunta, mas nunca achei que um amor assim fosse um dia me procurar em casa. Mas já que é pra mim eu abro a porta, pode entrar. Você não é metade do que sonhei pra mim, é muito mais. Seu nome agora virou um sentimento no meu dispositivo de celular.
Usei alarme e câmeras de segurança para me previnir dessa invasão, mas não adiantou, quando dei por mim, você já estava na minha cabeça. ( E quer saber ? Eu gostei. ).