Guardiã das Palavras

Intolerância religiosa.

A intolerância religiosa tem total presença em nosso país. A mesma tornou uma grande rebelião entre as pessoas, fazendo-as perder respeito umas com as outras.

As causas desse confronto são diversas, e uma que se destaca é o fato de superioridade de uma religião a outra, tendo então o desrespeito que conhecemos e aumentando ainda mais as disputas entre as igrejas.

As pessoas precisam evoluir a forma de pensar e agir. Julgar a religião do próximo não vai tornar suas atitudes – claramente impuras – de um dia para o outro, algo totalmente dentro da lei.

Como foi citado pelo italiano Giacomo Leopardi: " Nenhuma qualidade humana é mais intolerável do que a intolerância ". Nenhuma intolerância humana é considerada qualidade, de qualquer forma, mas mesmo assim, ela está constante em nosso dia-a-dia. Todos temos o direito de escolher nossa própria religião e há tantas a nossa disposição: Cristianismo, Budismo, Islamismo, Espiritismo e outras diversas.

O mundo não pode parar apenas pelo fato do ser humano julgar a religião de outra pessoa em meio a sociedade, mas, da mesma forma, não irá evoluir a cultura e religião.

Entre tais confrontos, é visível as consequências, a sociedade vai perder gradativamente o respeito diante de escolhas alheias e todos teremos que arcar com essas disputas, tendo uma devastadora rivalidade entre as religiões. O Centro Espírita Pai Benedito de Angola, criado há 26 anos, tem sido alvo de violência constante por praticantes de religiões distintas, o dono explica que sempre existiu essa violência, mas que tem se agravado ultimamente.

Apesar de ser bastante recorrente, há maneiras de evitar, como por exemplo os colégios colocarem em pratica ainda mais as aulas de ensino religioso, abrindo a mente dos alunos para que assim, eles percebam o que é certo e errado.

Intolerância religiosa é crime! Cada pessoa segue sua crença independente de opiniões alheias, alegando que aquela religião não é certa ou boa o suficiente. O ser humano é livre para ter suas escolhas, mas, resta saber quando a sociedade vai aprender esse fato.