I miss you

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"I want every single piece of you. I want you heavens and oceans too, treat me soft, but touch me cruel... I want to teach you things you never knew, baby. Bring the floop up to my knees, let me fall into your gravity then kiss me back to life to see your body standing over me."

Quinn Fabray sentia muita falta de Rachel Berry, mais do que admitiria a si mesma e aos outros, mas ela realmente sentia falta da morena como se ela tivesse marcado e feito sua cada extensão de si. Quinn sentia que tudo em sua vida, mesmo com toda aquela distância e com todos aqueles anos entre elas, gravitava em torno da presença inexplicável de Rachel.

Tudo nela se resumia e lembrava certa morena de sorriso contagiante. Era como se fosse uma parte desgarrada da original, como se precisasse se conectar ao corpo moreno para voltar a viver intensamente... A falta era mais do que emocional e, em muito, física.

Quinn sentia falta dos fios castanhos que se misturavam aos seus, tão loiros, na bagunça matinal em sua cama; também sentia falta da forma como eles adquiriram vida própria e se embrenhavam em seus dedos pálidos... Também ansiava por tê-los, novamente, em suas mãos. Queria puxá-los e embriagar-se no cheiro doce que eles emanavam. Queria senti-los grudados em sua pele através de seu suor, queria percebê-los presos ao seu corpo, arrepiando-a, atiçando-a e fazendo-a avançar, mais uma vez.

O corpo moreno desenhado nas medidas certas para que somente suas mãos se encaixassem e se firmasse a ele... As coxas grossas, bem definidas pelos anos de dança, que envolviam a sua cintura no momento de êxtase e que auxiliavam os movimentos do quadril, um ritmo sensual e hipnotizante, que tomava vida quando somente o seu toque arrepiava aquela pele morena... A pele morena que se tornava dourada pelo esforço, pelo calor, pelo prazer. A pele que adorava lamber, morder e marcar como sua.

Aquele conjunto em cima do seu próprio corpo esguio e pálido nos momentos-chave de prazer e que era a única coisa que conseguia enxergar através da nuvem de desejo que escurecia seus olhos e a tornava irracional quando a possuía e se entregava.

Irracional e apaixonada. Por aquele corpo e aqueles fios, mas, principalmente, pela dona deles.

A dona deles que ainda possuía uma boca tão sedutora quanto o mais proibido dos frutos. Os lábios carnudos que, em um instante, pareciam tão rendidos a sua boca para, no outro, estarem dominando o beijo entre mordidas e chupões. A língua que desenhava padrões úmidos e escaldantes em sua pele e que sabia todo e qualquer segredo que carregava abaixo de si, a língua que saboreava muito mais do que seu corpo e sim, a sua alma.

O gênio daquela que conhecia muito mais do que sua aparência e muito além do seu corpo. Aquela que se saciava não apenas com o seu prazer, mas com sua mente e seu intelecto. Aquela, cujos olhos castanhos sempre a enxergaram ainda que escurecidos pelo desejo irracional e o prazer infinito... Aquela que era a única Rachel Berry, insubstituível e inesquecível, assim como o que sentia por ela.

Algo que ia muito além da carne, muito além do corpo e cada componente dele... Algo que se firmava e criava raízes em toda a concepção que construía e fazia Rachel Berry ser quem era para Quinn Fabray.

Era algo que ainda ardia e inflamava, mesmo depois de tanto tempo. Um sentimento que, depois de anos, ainda fazia o coração de Quinn acelerar e se perder entre uma batida e outra; uma sensação que fazia o ar perder o caminho para seus pulmões e que deixava uma secura em sua garganta... Algo que ainda a fazia enxergar Rachel, da forma como ela era, em uma multidão como aquela que as cercava.

Algo que Quinn só conseguia chamar de amor, porque doía tanto física quanto emocionalmente e, principalmente, porque a fazia viva... Como estava, naquele momento.

Projeto 25 FaberryWhere stories live. Discover now