house of doidas

POR FAVOR, NÃO

continuação da festa...

Nic e Mark estão deitados na beira da piscina observando a lua e as estrelas ao som de Goner, quando escutam uma gritaria horrível no meio da pista de dança e vão olhar o que está acontecendo.
Julie e Márcia se espancando na frente de todo mundo e trocando insultos.

- NÃO ME CHAMA DE PIRANHA, SUA VAGABUNDA! - Julie falou e puxou uma parte do cabelo da Márcia.

- VAGABUNDA É VOCÊ QUE TRANSA COM UMA PESSOA SEM CONHECER. - Marcia arranhou a cara da menina.

- QUEM É VOCÊ PRA FALAR DE MIM, SUA PUTA, JÁ FOI PRA CAMA COM A CASA TODA. - Julie arranca a parte de cima do biquini da Marcia, causando um silêncio total em todas as pessoas que tentavam separar a briga.

- Pelo menos ele preferiu meus peitos do que os seus, meu amor. - Márcia fala enquanto balança os seios.

- O Mark não gosta de ninguém suas idiotas, parem de brigar por macho. - Tom segura Julie e tenta levar ela para dentro da casa.

- Tá com medinho né? Covarde.

- COVARDE É VOCÊ SUA PUTA DESGRAÇADA! - Julie joga uma cadeira de praia na Márcia e ela desmaia.

Tham sai correndo para chamar a ambulância e Julie dá uma risada maligina e todo mundo vê seus dentes sangrando.
Um tempo depois o carro da emergência chega para levar a Márcia e todos vão de ônibus acompanhar a melhora dela, deixando a casa praticamente sozinha.

E

nquanto isso, no jardim atrás da mansão. Dani não para de chorar, seu coração parece que vai sair pela boca. Ela grita o mais alto possivel e ninguém socorre, não sabe mais o que fazer, já tentou respiração boca à boca e massagem cardíaca mas nada adiantou. Pedro morreu repentinamente, em seus braços. Estavam conversando sobre uma futura viagem de férias e pum já estava morto.
Juli presenciou tudo aquilo, esta atrás do arbusto espionando o assassino. Porem o mais curioso é que: não tinha ninguem além deles por perto. Foi literalmente do nada. Sua mente começa a travar, mas ela percebe que a morte pode ter sido programada, talvez tivessem colocado algo na bebida dele ou pior, pode ter sido um atirador de elite. Ela sai correndo de la para buscar ajuda mas não encontra ninguém na casa. Quando volta, o corpo não está mais lá e a Dani está paralisada olhando para a piscina. Será que Juli enlouqueceu? Ou tudo aquilo realmente aconteceu?

na semana seguinte...

- Conhecer você foi a melhor coisa que ja me aconteceu. - Ele diz enquanto desliza o dedo nos cabelos negros e macios dela.

- Conhecer você foi a unica coisa boa que já me aconteceu. - Ela suspira e esfrega sua coxa na dele. - Meu maior medo é te perder.

- Nosso amor é maior que qualquer coisa entre o céu e a terra, acredite em mim. - Os olhos de ambos brilham e uma sensação ruim tomou conta de Dai.

- Sinto que você está escondendo algo de mim, Luke. Se estiver conte logo! Antes que seja tarde de mais.

- Não estou escondendo só de você. Ninguém nunca poderá saber desse segredo, sem morrer logo depois. - Ele percebe a mudança no olhar da sua amada e tenta amenizar a situação - Não se preocupa, só preciso de um tempo para resolver e tudo vai ficar bem.

- Nenhum segredo é tão perigoso que não possa ser contado, saia do quarto e só volte quando poder me esclarecer isso tudo. - Dai sai de baixo do corpo magro e forte de Luke e coloca uma blusinha da sua banda favorita, tão longa que cobria metade das coxas.

- Por favor não faz isso comigo, não posso superar isso sem você. - Já estava em prantos antes mesmo de perceber - Por favor!

- Não vou falar duas vezes. - Ela está de costas, fingindo observar o jardim pela janela.

Luke sai correndo e bate a porta com toda a força do corpo.
Dai não consegue se segurar, da um soco na parede e acaba torcendo o pulso, era só isso que faltava mesmo.
Vai até o quarto da Frisa, tentar encontrar a maleta de primeiros socorros. No caminho encontra Mark e revira os olhos.

- Oi Dai, tudo bem? Viu o Luke por ai?

- Espera um pouco. - Ela olha de um lado para o outro e depois fala - Ele não é minha sombra.

- Nossa! O que aconteceu? Esta usando drogas? Você nunca foi assim. - Mark faz a careta mais feia do mundo.

- Você não sabe como eu sou, aliás, o Luke te contou o segredo que ele está escondendo de mim?

-Se-Segredo? Não estou sabendo de nada, segredo? Imagina!

Dai empurra Mark na parede e coloca sua mão doendo, nos testículos dele.

- Se não falar por bem, vai falar por mal. Qual você escolhe?

- Elementar, minha cara Daiany. - Uma voz no fim do corretor chama ela.

- DAI, NÃO VÁ! NÃO VÁ! - Mark grita mas não sai som de jeito nenhum.

Ela olha e vai ao encontro da voz que a chamou. É Jordan.

- Jordan? Como você sabe meu nome de verdade? Você é novo aqui.

- Ah, Daiany. Teremos que ter uma conversa séria, vou te esclarecer algumas coisas. Venha comigo.

Os dois se trancam em uma das salas da casa e ela começa a desconfiar.

- Será que pode ser rápido? Tenho que estudar pra prova da faculdade.

- Após te contar essas coisas, sua vida nunca mais será a mesma. Você entende isso?

- Já estou ficando com medo, vá direto ao ponto por favor.

- Meu nome verdadeiro é Michael, e eu tenho um filho que se chama Mark, sim, esse mesmo Mark que você conhece. - Dai começa a rir sem parar, aquilo só podia ser uma brincadeira de mau gosto.

- Como que ele é seu filho se vocês tem a mesma idade? Ah me poupe, tenho mais o que fazer.

- Escute, da próxima vez que falar, vai engasgar com a sua própria língua. - Mike joga uma praga nela - Pronto, agora presta atenção pois não vou falar duas vezes. Eu tenho muito mais idade do que você pode contar, e sou mais poderoso que qualquer criatura que existe em todos os mundos. Durante toda a minha vida só me relacionei com duas humanas, e ambas tinham adjetivos muito peculiares. Uma era criada pelas trevas e demônios dos mais poderosos e a outra foi fruto da lágrima de um anjo mandado por Jesus. Cada uma delas deu a luz para um filho meu, o príncipe das trevas Mark e o descendente de anjo Luke. Para manter os dois unidos sem impasse eu matei suas mães e criei eles separadamente, da mesma forma que fui criado. Durante toda a vida e até hoje eles não sabem que são irmãos. Quando cresceram dei para eles dinheiro, sexo, drogas e até mesmo uma banda de sucesso e eles se tornaram melhores amigos, mas um dia o meu filho demoníaco Mark me traiu e fui obrigado a acabar com tudo aquilo. Mas agora eu voltei, e felizmente minha vingança ainda não acabou, a diversão só está começando. Estou falando tudo isso pra você porque meu filho Luke está apaixonado por você e você está apaixonada por ele. Entao vai fazer o que eu quiser, se não ele morrerá. Tá, pode falar agora.

- Você não teria coragem de matar seu próprio filho. - Dai fala tremendo.

- Ele não é totalmente meu filho, pois se fosse, seria capaz de entrar no inferno, mas o sangue de anjo dele não permite. Pra que eu quero um filho que não poderá morar na minha casa logo em breve? Matar ele não vai ser sacrifício algum.

- E você espera que eu continue a mesma depois de saber de tudo isso?

- É mesmo, já estava me esquecendo. Use essas memórias e informações só quando eu permitir, por enquanto esqueça.

Dai fica paralisada por um tempo.

- Oi Jordan, o que você quer? - Dai fala sorrindo para ele.

- Nada, só queria te proteger daquele babaca, fica bem. - Jordan vai embora sorrindo e Dai vai procurar a Frisa.