Tudo se ligava.
Eu ficava me perguntando "Como não percebi antes?".
Mas o mais importante era que ele iria vir, com toda certeza.
Liguei para Bill.
-Bill, vou ter que viajar por uns tempos -Falo entre tosses.
-Logo agora? Na época de natal? -Sua voz era de tristeza.
-Sim... -Penso em uma desculpa. -Vou visitar minha vó... No Nepal.
-Ok então... Melhoras a ela.
-Obrigada e até. - Sorrio e desligo o celular.
Mary Mane tem que morrer.
Não posso botar as pessoas ao meu redor em perigo.
Desço e passo rapidamente pela recepção tampando o nariz, para não sentir o cheiro que emanava.
Vou correndo para a pequena garagem do prédio e pego a moto.
Meus cabelos pretos voavam ao vento.
Chego á uma estrada deserta, tanto de agua quanto de pessoas.
Vejo um poste iluminando aquela linda noite de lua cheia e começo a acelerar em sua direção.
Com os 120km/h atingidos na moto vermelha, pulo e vejo ela explodir, ficando uma enorme chama vermelha. Me aproximo da mesma, pegando meus documentos. Observo-os mais uma vez e jogo eles no fogo.
Retiro o capacete e a jaqueta de couro preta, os jogo no chão, proximo ao acidente.
Ando sem rumo aparente.
Amarro meus longos cabelos e começo a pedir carona a beira da estrada.
Vejo um carro preto parar e vou cumprimentar o motorista, que havia abaixado a janela.
-Muito Obrig..........
Fico paralisada a frente do rosto conhecido.
- Olá senhorita! -A expressão sorridente continuava no seu rosto pálido.
Deslizo pelo capô do carro e começo a correr rapidamente.
Escuto o barulho de uma arma sendo preparada.
"Merda", penso.
Um tiro passa de raspão pela minha perna e a machuca. Caio no chão, sangrando.
"Nessas horas que fico indecisa se gosto ou não de ser imortal."
Continuo a correr, mancando um pouco. O carro se aproxima devagar.
-Eu não correria se fosse você.. -Escuto sua voz e viro-me, ele tira os oculos escuros. -Ou as coisas vão começar a ficar feias. Agora, entre no carro.
Vou até a porta e coloco a mão para abrir, meio hesitante. Um tiro me para.
Ou a pessoa é muito boa de mira e não queria me acertar ou é muito ruim a ponto de errar assim.
Olho para a direção do tiro e vejo Bill.
-B-bill? -Fico confusa.
Ele faz um breve sim com a cabeça e se aproxima de mim.
-Temos que ir. -Sua voz era confiante.
-Ir? Pra onde? -Olho pra ele, que estava diferente.
-Vamos logo.
Começamos a dar longos passos.
Olho para o carro Dele e vejo dois corpos, com um tiro cirurgico na cabeça.
-Eles vão voltar. -Bill interrompe meus pensamentos.
-Eles quem?
-Os Imortais.
-Agora virou clubinho de pessoas imortais? -Pensamentos se passam na minha cabeça.
Ele ri levemente.
-Sempre teve um clubinho de pessoas imortais.
Observo ele, estava com uma calça surrada, um colete a prova de balas por cima da jaqueta preta e seus cabelos loiros que antes eram bem arrumados, agora estavam rebeldes caindo por sua face.
Ele entra em uma Lamborghini vermelha.
Fico admirando.
-Mas não vamos ser muito chamativos com essa belezura?
Entro no carro.
-Confie em mim.
Ele bota os oculos de sol e começa a dirigir rapidamente.
-----------------------------------------------------------Fotinha aleatoria mostrando o sentindo da minha vida rsrs
VOCÊ ESTÁ LENDO
Mary, the Immortal [HIATUS]
RandomSeu passado volta a tona para lhe atormentar, sem amigos e sem ninguém, como Mary vai conseguir vencer isso? Ou melhor dizendo "Ele". 'capa por cecilia895'