média para magnus e catarina meu brotp.
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- Você não se cansa desses bilhetinhos, Magnus? - perguntou Ragnor parecendo entediado.
Mas é claro que o garoto já sabia a resposta, Magnus nunca iria enjoar. Ali no auditório da escola, com um Ragnor Fell ocupado com cenários de papelão e um Magnus Bane jogado no chão lendo seu bilhetinho do dia, todos os seus amigos já estavam verdadeiramente curiosos em relação à identidade do menino das notas. Ninguém tinha dúvidas que Sky, como Magnus chamava, mudara a vida do rapaz de uma maneira marcante e inesperada.
Vários alunos passavam correndo como formigas. Estavam quase no segundo mês de aula então todos precisavam de uma atividade extracurricular, Magnus escolheu atuar e Ragnor, a comissão do teatro.
Magnus Bane,
Mesmo que o lugar tenha começado a se encher, Magnus não saia de onde estava e todos que queriam passar eram obrigados a ir por cima de seu corpo ainda que tivesse risco de tropeçarem. De repente o menino gargalhou.
- O quê? O que ele disse? - Ragnor perguntou tentando ler o que Magnus tinha nas mãos.
- Nada! - respondeu prontamente fechando o papel. - Não seja intrometido.
- Você está vermelho!
- É a luz. - argumentou.
Eu adoro como as suas calças apertadas marcam seu corpo
- Então por que a luz só afeta você?
- Não sei, Ragnor.
- Hum.
Magnus continuou sorrindo abobadamente para o bilhete e Ragnor o ignorou com prazer. Pouco tempo depois, não havia mais nada para ler e o rapaz ofereceu ajuda, depois que o cenário, que não passava de papelão colorido, estava parcialmente pronto, a professora de teatro chegou para decidir o que cada aluno seria. A sua ideia era fazer um crossover com peças de Shakespeare e o filme 007, como isso iria funcionar? Ninguém tinha ideia.
Magnus foi cotado para ser um garçom-espião que morre com dois tiros. William seria Hamlet, o papel perfeito para ele, o príncipe da noite.
Depois de combinarem como tudo funcionaria, eles finalmente foram liberados.
Era tão estranho, a primeira coisa que Magnus pensou depois de sair do auditório foi em mandar uma mensagem para Sky e contar a novidade, ou perguntar se ele também estava lá, ou perguntar o que ele iria fazer, mas ele não sabia o número dele e nem mesmo o seu nome. Ele odiava tanto tudo isso.
Odiava a sensação de estar preso a alguém que nem sabia se era real e odiava como sentia o dever de permanecer nessa prisão.
Ele imaginou o que aconteceria se perseguisse todos os garotos que estudavam com ele até descobrir a verdade.
Infelizmente essa não era uma possibilidade. Ele tinha prometido a Sky que não procuraria por ele.
- Magnus, por que você tá parado no meio do corredor? - perguntou Catarina aparecendo por trás.
Nos últimos dias, a garota tinha se comprometido muito com seu trabalho de presidente do Grêmio Estudantil, andava cheia de pastas e estava sempre com um boton que dizia "Pela Escola".
- Ah, eu não sei? Não tinha percebido.
- Entendo. - e Magnus sabia que ele entendia mesmo. Catarina era uma das únicas ideias de figura maternal que o rapaz tinha. Sua família original era indonésia-holandesa, mas eles se mudavam demais e sua mãe quase nunca estava em casa, seu padrasto acabou morrendo quando Magnus ainda era uma criança. Quando se mudaram para a Espanha, Catarina foi a única criança que nunca riu de Magnus por causa de seu sotaque ou costumes diferentes. Acabou virando quase mais uma das crianças da família Loss.
Quando o pai de Catarina sugeriu que a garota fizesse intercâmbio para os Estados Unidos, ela insistiu que Magnus fosse junto, assim como sua mãe. Entraram no meio da oitava série, assim como todos os outros alunos estrangeiros, acabaram conhecendo Ragnor e Raphael no caminho.
A mãe de Magnus morreu um ano depois, e Catarina cuidou de tudo para que Magnus se sentisse o melhor possível.
- Quer falar sobre isso? - ela perguntou e Magnus se engasgou em um riso trêmulo.
- Não, está tudo bem.
Catarina então o abraçou e Magnus não entendeu por que estava tão confortado. Ele não estava tão triste, mas depois que a amiga o tomou nos braços, era como se toda a dor que sentiu por anos subisse à superfície. Percebeu que não estava tão feliz quanto achava.
...
Terminaram o dia tomando sorvete enquanto Magnus passava as falas com Malcolm, que era muito expressivo em seu papel, mas vivia esquecendo as falas. Ele errava tudo a cada duas palavras e, quando Will apareceu, acabou levando bronca o tempo todo do rapaz de olhos azuis.
- Cansei disso - reclamou Malcolm parecendo excessivamente magoado. - Vou pedir uma pizza para me acalmar.
Todos concordaram animadamente enquanto zombavam de Fade afirmando que o rapaz só estava arrumando uma desculpa para não admitir que era péssimo atuando. Mesmo negando fervorosamente, nem o próprio garoto conseguiu deixar de rir.
- Magnus?
Era Will parecendo muito mais bonito à pouca luz do crepúsculo, além de assemelhar o mesmo mistério que o personagem que deveria interpretar.
- Você não vem? - Magnus perguntou ao notar que o rapaz não estava indo em direção aos outros.
Eles realmente muito próximo e as respirações estavam levemente misturadas, Magnus precisou abaixar a cabeça para poder olhar nos olhos do Herondale.
Magnus não esperava por nada daquilo, mas aconteceu. Will sorriu e o beijou.
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off;
capítulo menor do que os outros? sim
eu estou muito triste de verdade com a notícia da jay (pra que não sabe sobre o que eu estou falando: a mãe de louis tomlinson morreu na última quarta feira e fomos avisadxs disso hoje) e não tô muito no clima de nada
BUT
eu espero que tenha ficado bom e que vocês tenham gostado
todos os melhores sentimentos para a família tomlinson
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[malec] NOTES
FanfictionAquela em que Magnus Bane recebe cartinhas secretas na escola. inspirado em "the shadowhunter chronicles" e "simon vs the homo sapiens agenda"