Melissa

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Desde que cheguei àquela boate bebi  feito louca,sentamos em uma mesa e enchemos  o cara.Bia conheceu  um cara e foi pra pista de dança  com ele mas eu não queria saber de homem algum hoje,se eu dizer que estava  extremamente  triste estaria mentindo,não,eu não estava.Mas Levy foi meu primeiro  homem,durante dois anos foi meu melhor amigo até tudo mudar.Não posso dizer que não irei senti sua falta,ele era carinhoso antes,me entendia,me ajudou mas agora eu teria mesmo que esquecer  ele,pra sempre.
Eu estava me sentindo muito enjoada,bebi muito,precisava sair um pouco.Sair pra fora da boate e sentei  em um banquinho desses de praça. Não me sentia bem,sabia que iria vomitar a qualquer momento, estava tudo girando e eu não podia controlar,veio. Foi ai que ele apareceu, o policial. Aquele de hoje cedo, não podia ser ele.Que situação. Ele me ajudou,depois  de  alguma conversa(que não membro nem o que nem mesmo falava)ele me chamou pra ir em sua casa para me limpar.Meu cabelo estava imundo de vômito.No início  achei que ele estava querendo dormi comigo mas acho que ele so queria me ajudar mesmo.
Resolvi ir.Ele chamou um táxi pois não veio de carro.Ele estava  lindo, não pude deixar de olhar pra ele,ele estava vestido com uma calça  cor mostarda e uma camisa de botões  Vermelha.Que homem,que físico.Seu  cabelo estava um pouco bagunçado, ele parecia ter bebido também.Ele me pegou olhando pra ele,devo ter ficado vermelha,ele sorriu pra mim e voltou a olhar pela janela do táxi,ele parecia pensativo,preocupado.
Ao chegarmos ao prédio dele ele abre a porta do táxi para mim,está  caindo o céu de tanta chuva,ele paga o táxi e entramos correndo em baixo da chuva.Ele abre a porta para que eu possa entrar,com  um aceno para que eu entre primeiro,o apartamento é  lindo,todo em tons sóbrios  e masculinos  com alguns adereços  bem modernos.
-Fique a vontade...
-Obrigada Arthur,seu apartamento é  muito bonito.
Ele sorrir mas seu sorriso não chega aos olhos.
-Pode ir no banheiro se enxugar,eu irei fazer o mesmo.
Ele me mostra onde fica o banheiro,fecho à porta  e resolvo tomar um banho,ele foi para seu quarto, fazer o mesmo.
Visto  um roupão,apenas de calcinha.
Pego minha roupa imunda e procuro a lavanderia para pôr pra secar.
No caminho esbarro  em Arthur apenas  com uma bermuda sem camisa.
-Meee..desculpe  Arthur  estou procurando sua lavanderia.-Digo morrendo de vergonha.
-ah,não se preocupa,vem..
Sigo  ele com aqueles músculos maravilhosos  à  mostra.
Ele me ajuda com a secadora  e  depois  me oferece um vinho,aceito.
Sentamos  à  bancada servidos com nossas taças.
-Foi um grande coincidência  não  foi?-ele me diz com um sorriso
-sim,foi..
-Você  costuma frequentar  aquela boate?nunca te vi por lá. .
-Não ,foi a primeira vez
Ele toma um gole de seu  vinho e levanta indo até um aparelho de som
-Você gosta de que tipo de música?
Ele me pergunta de lá
-Bom,gosto de tudo um pouco,o que você  ouve?
-também  ouço  de tudo...bom,vou te mostrar uma delas..
Ele ligou o aparelho e  a música explodiu nos alto falantes com uma melodia incrível, nunca tinha visto música mais linda
-nossa..como se chama?
-Nothing Arrived,Villagers.
Ele veio andando em minha direção  com  a taça  na mão e um sorriso no rosto. Estava me sentindo um pouco nua apenas de roupão mas aquela música,o vinho, a chuva e aquele homem não me deixavam pensar mais em nada....
Ele estava me olhando com um olhar sedutor,quando chegou bem perto tomou a taça  da minha mão  e  colocou em cima do balcão
-Dança comigo?
-Arthur acho que já está ficando tarde,deixei Bia  sozinha na boate,preciso voltar...
Na verdade eu estava mesmo tensa com a situação e envergonhada  por tudo, a gente nem se conhece  direito e aquilo tudo parecia tão  íntimo.
-calma, só  essa música,não vai demorar muito. .
Ele me pedia  com sinceridade  e  ternura,ele parecia triste
-tudo bem-falei levantando  e  segurando sua mão,ele me levou até o meio da sala e colou seu corpo ao meu,a música  mudou.Ele encostou sua boca próxima ao meu ouvido e  susurrou :"Brave,Riley  Pearce"
O seu susurro me fez subir um arrepio da cabeça aos pés,o cheiro dele era divino,me embrigava mais que tequila.Depois de voltar a terra entendi que ele se referia ao nome da música,que por sinal era linda como  a outra.Aquele homem tinha um ótimo  gosto musical.Ele me embalou ao som da canção, seu rosto no meu pescoço,seguido a melodia me perguntava o que significava aquele momento  junto de Arthur....

Meu Homem De FardaOnde histórias criam vida. Descubra agora