- Nilce! Afinal! - exclamou Alanna. - Passei a manhã toda esperando você me ligar. Bom, ainda são dez horas. Então, o que aconteceu depois que saímos? Sim ou não?
- Sim ou não, o quê? - provocou Nilce.
- Por Deus, sua víbora, não me atormente. Dá para notar que algo aconteceu. Você parece muito animada para todos os nossos esforços terem falhado. Quero saber cada detalhe.
Nilce riu. Nunca contaria cada detalhe. Ela podia viver com o fato de Leon ter se rendido. Mas não queria que alguém mais soubesse.
Mesmo assim, não precisava negar que ela e Leon tinham se tornado amantes. Provavelmente, ele se vangloriaria com seus amigos.
Afinal, ela era uma conquista! Houvera algo que ela não permitira a ele na noite passada? Se houvesse, ela não conhecia.
- Certo - admitiu. - Todos os nossos esforços funcionaram. Leon e eu fomos para a cama na noite passada.
Ah, que maneira gentil de colocar as coisas, considerando que as escapadas deles não tinham exatamente se resumido à cama.
- Eu sabia! - exclamou Alanna. - Jeff disse que ele não seria capaz de resistir a você. Que Leon e celibato não combinam.
Nilce franziu o rosto. Embora soubesse que Leon nunca seria a sua primeira escolha como parceiro, ainda não queria pensar que fora apenas por frustração que aceitara a sua oferta de sexo.
- Então, o que acha dele agora? - insistiu Alanna. - Gosta um pouco mais dele?
Nilce riu forçado. Devia saber que Alanna começaria com as perguntas e que ela e Glaucia tinham esperanças.
- Creio que sim, mas, nada temos em comum.
- Os opostos se atraem, você sabe.
- Atração não é o suficiente, Alanna.
- É um começo. Você acha que com o tempo pode se apaixonar por ele?
- É improvável.
Talvez sexualmente obcecada, viciada no corpo dele, sim.
Se apaixonar? - Esperava que não. Se autodestruir uma segunda vez por um homem seria suicídio. Porém, Nilce suspeitava que, bem dentro, já estava sobre aquela tênue linha entre ter desejo e se apaixonar.
- Improvável, mas não impossível? - sugeriu Alanna.
- Nada é impossível.
- Onde ele está agora?
- Foi à casa dele, pegar o resto de suas coisas para a nossa permanência no iate. E comprar alguns suprimentos.
- Mesmo? Que tipo de suprimentos? Glaucia disse que a cobertura tinha tudo o que vocês precisariam para uma curta estada.
Nilce não podia confessar serem preservativos, pois aquilo levaria a mais perguntas embaraçosas.
- O jornal de domingo - respondeu. - E leite. Nós dois gostamos de leite no café.
- Viu? Vocês têm algo em comum.
- Você é uma mulher de muita fé, Alanna.
- A vida sem fé é horrível. Você precisa ter sempre esperança. Sei o que é viver sem esperança, e cheira mal. Glaucia e eu conversávamos, na noite passada, e achamos que você é o tipo certo de mulher para Leon.
- Deus do céu, por quê?
- Você é esperta, sensual e extremamente sensível. Aposto que até cozinha bem.
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Contrato de Casamento - Leon e Nilce.
FanfictionLeon um jovem pegador, solteiro e empresário no ramo virtual está prestes a se tornar sócio de uma das maiores empresas do ramo, contudo há um pequeno problema. O dono da empresa só aceita homens casados como sócio. E agora Leon? Como será? Acompan...