Capítulo 5

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Lohanna abrira a porta e Tommen entrara correndo para a mãe.

Finalmente houvera o reencontro. Cersei se sentia tão emocionada como no dia do nascimento do filho; quando lhe trouxeram o bebê irritado, que rapidamente dormiu a sono solto em seu colo. Cersei abraçava e beijava o filho desesperadamente, além de bagunçar seus cachos dourados. Ela o segurava como uma raiz segura o tronco de uma árvore: De modo tão seguro que teriam de matá-la para removê-lo.

Lohanna observava a cena da porta, com um ar de plenitude. E foi sentar-se numa poltrona próxima à cama.

"- Eu cheguei no dia seguinte ao que você foi presa. Não fui visitá-la, pois estava tomando conta desse leãozinho, e fazendo o possível para que ele brincasse menos com as rosas. Afinal os espinhos poderiam engoli-lo." Disse Lohanna, tentando começar a colocar trinta anos de conversa em dia. E continuou, frustrada: Aquela menina do Rochedo eu não conheço mais. Isso nos foi negado. Conheço apenas a Rainha. – E emendou, compreensiva – Ainda assim, ao pôr os olhos nesse Reizinho, eu soube que ele era a coisa mais preciosa da sua vida. E enquanto isso, Tommen deitava-se sobre o peito da mãe; como se não a visse há mil anos (Durante todo o ocorrido, Kevan tinha ordenado que as servas o distraíssem com brinquedos e gatinhos. E o menino ficava confuso, porém enredado em sua inocência).

E Cersei continuava acalentando-o. Como se as horas anteriores tivessem sido apenas um pesadelo. Um horrível pesadelo. 

A Leoa PerdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora