Grego Narrando
— AMÉLIA! — Grito seu nome assim que coloco meus olhos nela, ela se assusta com o tom de voz e se afasta do 99 na mesma hora, limpa a boca e me olha apavorada. — Porra é essa caralho! Porra é essa? — empurro aquele pivete pra longe dela, ele faz menção em correr mas pelo ele pelo pescoço e jogo na parede — Tu fica aí caralho, assume a porra dos teus b.o.
— Grego, por favor..— Amélia tenta falar mas só mando um olhar pra ela.
— Grego, por favor, Amélia? — olho pra ela aborrecido — Você tem quinze anos, cade tua postura caralho?
— A gente.. calma, a gente não tava fazendo nada de mais!
Meu Deus, sangue sobe pra cabeça cara, da não. Criei essa mina praticante sozinho, e o pior não é nem tá querendo dá buceta nessa idade, é render pra envolvido, envolvido filha da puta ainda por cima.
— Qual foi, Amélia? — Kaique se aproxima, ela abaixa a cabeça — Tu sabe qual é o proceder contigo aqui dentro, tu sabe de quem é irmã.
Me aproximo do 99 quando percebo que o pessoal tava percebendo o tumulto aqui, agarro sua face nojenta e olho nos seus olhos.
— Tu sabe muito bem o que acontece com quem infringe lei aqui dentro não sabe?
— Grego..— Amélia tenta mas aquela altura Barbara já se meteu e a levava pra dentro de casa.
— Irmão, eu jamais..—99 tenta falar mas eu não sou oportunidade.
— Lelê, leva esse cuzão pra a concentração.
Maluco descobre até como se chora, vai pedindo perdão durante a saída. Assim que ele saí o pessoal começa a se aproximar, dentre eles avisto Kaliana de longe, ela me olha com certa curiosidade mas eu não dou atenção não, negócios a parte.
Entro dentro da casa e vou atrás da Amélia, Kaique largou ela no quarto, assim que entrei no cômodo o vi passando um corretivo na menor com força.
— Amanhã tu vai tá dada como vagabunda na rua e tua reputação pouca me importa, parada é que tu carrega meu nome e isso fica feio pra mim na banca, então começa a prestar atenção na tua conduta aqui dentro ou eu não vou poupar esforços pra te colocar na linha.
Não preciso nem dá esporro depois dessa, a próxima ia levar um cacete bem levado pra parar de ser otária. Tem nem idade uma porra dessa e quer sair por ai dando pra qualquer um, uma coisa é eu liberar ela pra curtir os bailes, bancar seus luxos e o caraio, outra é ela vir tirar onda com minha cara.
Tô dormindo não caralho.
— Tu esquece qualquer rolezinho que tu pensou que ia dá esse final de semana, da escola pra casa sem neurose. — Ela não me olha quando me dirijo a ela — Espero que tu não dê dessas de novo, faço questão de te meter um cacete pra aprender a ter postura.
— Também não é pra tanto né Grego? — Barbara se mete, como se ela tivesse alguma voz aqui dentro.
Deixo o quarto após seus silêncio. Retorno pra o churrasco e abro uma nova latinha de cerveja.
Encontro com a bonita lá na cozinha, tava procurando gelo no freezer toda a vontade.
— Oi. — diz baixinho, se servindo com mais uma dose de gin.
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Meu Recomeçar [MORRO] (No Telegram)
Teen FictionApós uma briga doméstica, Kaliana Mendonça foge da sua casa toda ensanguentada carregando consigo a filha de dois anos. Sua única esperança é ir em busca de ajuda, como a polícia não pode a ajudar, sua única saída é ir atrás do seu irmão, Deco, sub...