Capítulo 5, parte 2

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Tate
(Galera, a partir da palavra que tiver um circulo, igual à este ●, cliquem na música a cima.)

Eu não sabia se aquilo era apenas um pesadelo ou realidade, esfreguei meus olhos para ver se tudo aquilo era real. E era a mais pura realidade. Quando os dois viram que eu estava ali, ficaram assustados, ficaram dizendo:
-Tate, não é isso que vc está pensando.
-Tate, vou fazer sua janta... espera.
Eu joguei aquelas flores que custou toda minha mesada que eu havia juntado desde meus 5 anos neles e corri para meu quarto.
Me joguei na cama e comecei a chorar, chorar até meu rosto ficar duro e ressecado com a tanta quantidade de lágrimas que caiam sobre meu rosto.
Eu me tranquei no meu quarto por 3 dias, apenas chorando. Eu não queria ver ninguém na minha frente, a única coisa que eu conseguia fazer era chorar.
Depois que passou esses 3 dias, resolvi sair do meu quarto para pelo menos comer, porque a minha fome era enorme, meu único alimento nesses 3 dias foi a tristeza. Eu me alimentava demais das minhas próprias tristezas.
Quando abri a porta do meu quarto, fui até a cozinha para tentar pegar algo para comer e não olhar na cara de meu pai e de Sarah. Quando cheguei na cozinha, vi Sarah cozinhando com um shorts muito curto, e meu pai sentado lendo jornal. Quando cheguei o diálogo foi assim:
-Iae filhão, finalmente você saiu do seu quarto. Senta aí, a Sarah está fazendo o almoço.
Eu não queria dividir o espaço com dois trairas, mas estava com muita fome então decidi sentar. Desde aquele momento, resolvi ser falso o possível com os dois. Comecei um plano aleatório de me vingar pelo menos da Sarah.
Sarah saiu um pouco do fogão, ela veio e me deu um beijinho na testa e disse:
-Tate, eu fiz sua torta favorita. E a sobremesa é surpresa.
Quando Sarah terminou a comida, ela colocou ela na mesa.
Eu estava na mesa, comendo com dois hipócritas ao meu lado, só que a falsidade virou minha melhor amiga naquele momento.
Peguei minha faca e sentei ao lado de Sarah para comer, quando sentei com ela, disse à ela:
●-Nossa Sarah, suas mãos são ótimas para fazer comida. Seria uma pena se eu as furasse.
Depois dessa frase, fui e peguei a faca e enfiei nas suas mãos.
Hahahahah, eu me senti tão bem naquele momento.
A partir desse ocorrido, percebi que eu tinha tudo pra ser o vilão dessa história.
Depois disso, minha vida apenas era dedicada à maldade.
Ah, quando eu fiz 14 anos, minha vida foi dedicada à me vingar de todos. Eu precisava ter vingança de todos que me fizeram mal.
Meu primeiro alvo foi minha mãe. Eu não sabia onde ela morava, mas com o tempo, fui descobrindo e até que um dia eu encontrei a casa dela.
Olhei na fechadura pra ver se essa casa era dela mesmo, e vi um enfeite que meu pai tinha feito à ela. Apenas minha mãe tem aquele enfeite de Madeira. Eu queria fazer tudo rápido, então peguei o fósforo que estava na minha mão e acendi ele. Estava indeciso se eu tacara ou não na casa dela.
O mal tomou conta da minha cabeça naquele momento, e eu apenas joguei vários deles na casa dela até começar pegar fogo. Quando eu sai da li, não olhei para atrás, não estando nem aí se ela é e sua namorada estivessem ali.
No mesmo dia, ouvi barulhos altos de ambulância, bombeiro e até Polícia. E passou até no jornal da TV.
Só Que, sabe quem estava lá??
Minha mãe... Ela e sua namorada morreram queimadas por mim.

Depois desse ocorrido, tudo mudou na minha vida...

Continua...

Um demônio chamado DepressãoOnde histórias criam vida. Descubra agora