Capítulo 17- Ele realmente me salvou pt.2

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  - Temos que sair daqui agora! - Bia repetia diversas vezes, oque já estava me deixando enjoada com essa voz de fuinha no meu ouvido. 

- Está certo, vamos embora daqui. - Disse Cauã e deu a partida no carro. Fomos até bem perto dum avião que parecia estar caindo aos pedaços. Cauã saiu, me puxando junto, sabendo que meu braço inteiro ainda estava dolorido.

 Sentir o ar puro era muito bom, aquele cheiro de mofo do carro não estava me fazendo bem. Não que eu seja a menina da higiene e do alcool em gel mas, precisam NECESSITAM lavar aquele carro. 

 Andamos a um homem, um homem estragada, vamos dizer assim. Cabelos desarrumados, um pouco calvo. Olhos pretos e olheiras indescritíveis. Ele estava com um cigarro em uma de suas mãos e a outra estava livre ascendendo o mesmo. Suas vestes eram de alguém miserável, roupas rasgadas e sujas. 

- Carl, Temos que ir agora! - grita Cauã.

- Calma, não tenho aviões agora, só daqui a 15 minutos. Ele vai chegar. - Dizia o tal de ''carl''.

- CALMA? EU SEQUESTREI ESSA MENINA E OS "AMIGUINHOS" DELA ESTÃO VINDO E VOCÊ PEDE PRA EU TER CALMA? - Cauã grita para o homem.

- OQUE? E SE OS TIRAS SOUBEREM DO ESCONDERIJO? VOCÊ ACHA QUE VAI DA OQUE? MEU, VOCÊ É MALUCO? VOCÊ É UM PÉSSIMO SEQUESTRADOR, DEIXOU VAZAR AS INFORMAÇÕES TOTALMENTE SIGILOSAS PARA UM QUALQUER DESCONHECIDO. - gritava não, cuspia as paavras em cauã que acabava respingando em mim.

- ENTÃO ME DÁ A ***** DO AVIÃO ******. - gritava cauã.

- DÁ PRA OS DOIS NENÉNS CALAREM A MATRACA? OS TIRAS ESTÃO VINDO AÍ E EU NÃO TO AFIM DE SER PRESA! - Bia dá um piti. Cauã bota as mãos nos meus cabelos e puxa pra si.

- Isso tudo foi culpa sua, sua *****. - ele sussurrava com raiva em meu ouvido.

- Me solta! - grito me debatendo. Isso doía muito, mas tudo oque eu queria era sair dali. Voltar para casa, ou para o internato que eu chamo de casa(atualmente) e voltar a falar com meus amigos, meu irmão e ... Sim, eu perdoaria o Lucas, eu queria muito beijá-lo novamente.

- AMBER, AMBER! - Viu? já estou até ouvindo vozes me chamando. - AMBER, AMBER! - de novo?Me virei assim como todos e vi, oque eu mais queria ter visto desde que eu fui me entregar pra Cauã. Lucas, Marcos, Gui, Gus, Nicolas, João, Miguel, Junior, Matheus, Lorena, Amanda e minha mãe, junto a Jonathan e seu pai.

 Meus olhos já havia deixado lágrimas caírem involuntáriamente . Eu queria tanto correr e os alcançar.

 Quando eles chegaram mais perto ainda, Vieram alguma viaturas policiais junto a eles.  A alegria encheu meu peito abrindo um sorriso de orelha a orelha no meu rosto. Mas essa alegria passou no mesmo minuto, quando Cauã me puxou mais pra si e sacou uma arma de sua cintura apontando a mesma para minha cabeça.

- Nem mais nenhum passo, ou eu mato ela. - Ccauã disse e só assim percebi que o homem (carl) e Bia fugiram no carro.

 Assim, todos pararam no mesmo instante, e se acalmaram.

- Oque quer pra soltá la? - Pergunta um policial, não, eu não conheço.

 - Eu quero ela. - Ele grita engatando seu dedo no gatilho, me ameaçando.

- Me diga! Oque quer? Me diga por favor, só me largue! - grito implorando.

- Eu quero você! - ele sussurra.

- Solte-a! - gritou o tiozinho da delegacia. - Está rodeado por profissionais treinados. Solte-a agora! - Ele grita mais ainda, apontando uma arma para Cauã.

Hey A Marrenta Ta Na Área! (PAUSADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora