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NA CASA DOS LEVY
I: Ely meu amor... não entendi nada... porque você não foi atrás do William?
EG: Eu tive vontade de ir... tive vontade de ir atrás dele e descobrir quem é essa vagabunda... mas não seria bom... ele não pode saber que estou desconfiando desse romancezinho... eu tenho que ser discreta... agir com inteligência... essa mulher não é como as outras... ele está apaixonado por ele... ele ainda não sabe... mas está louco de amor...
I: E isso te incomoda?
EG: Óbvio que sim... o William nunca se apaixonou antes e isso pode ser perigoso... eu não posso perder a vida que levo...
I: Tem certeza que é só por isso?
EG: Também sinto ódio, raiva porque ela conseguiu o que eu nunca consegui em anos... hoje nem ao menos ele quis me tocar... eu estava ali nua na frente dele... e parecia que estava invisível... nunca vou perdoar essa humilhação nunca...
I: Não gosto quando você sofre pelo William... eu te amo meu amor... mas faço tudo o que você quiser...
EG: Temos que aproveitar que ele está viajando e procurar pistas de quem é essa mulher... e nada melhor do que ir até o lugar onde eles se encontram...
I: Você quer ir até o hotel?
EG: Exatamente... tenho certeza que naquela suíte eu vou achar a resposta que tanto procuro... lá eu saberei quem é a vagabunda que está tentando tirar o meu marido... e prometo que vou acabar com ela... de uma só vez...
WILLIAM
Era inacreditável o que estava vendo... e mais inacreditável ainda era o que beijo havia partido dela? Ela que beijou aquele infeliz... Mentirosa, traidora... ela era pior do que todas as outras que haviam passado por minha vida... como pude me enganar tanto com aquele infeliz?
Minha vontade era de quebrar a cara dele ali mesmo... De matá-lo com minhas próprias mãos... mas não... eu não iria dar esse gostinho a ela... como dizem por ai: a vingança é um prato que se come frio e essa noite ela iria se arrepender de ter me feito de idiota.
WL: Boa noite... será que interrompo o casal? – Perguntei descendo as escadas disfarçando meu ódio enquanto eles me olhavam surpresos
M: Ai meu Deus... – Ela sussurrou me olhando assustada
D: O que você faz aqui? – Perguntou aquele maldito abraçando Maite
WL: O que eu faço aqui? Acho que eu que deveria fazer essa pergunta... essa casa é minha querido cunhado...
D: A Elizabeth me emprestou para que eu viesse passar o final de semana aqui...
WL: Que coincidência... pois eu também me planejei para passar o final de semana bem aqui nessa casa...
