Capítulo 28- Duas Vidas, Dois Destinos... Um Só Sentimento

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WILLIAM

Meu corpo inteiro doía... mas nada se comparava a dor que trazia em meu coração... parecia que eu tinha levado uma surra daquelas... tento abrir os olhos com dificuldades enquanto chamava por ela... até mesmo meu inconsciente clamava, implorava pela presença dela...

WL: Maite? Amor? É você? – Perguntei tentando abrir meus olhos ao sentir uma presença ao meu lado

EG: Olá meu amorzinho... eu não sou a vagabunda da sua amante... sou a sua esposinha...- Disse Elizabeth fazendo com que abrisse os olhos assustado ao ver que estava em um hospital com minhas mãos algemadas a uma maca

WL: O que você está fazendo aqui? Onde estou? Porque estou preso? O que está acontecendo? – Perguntei enquanto ela me olhava com um ar de deboche

EG: Lembra do que eu falei para você? Eu avisei que suportava tudo... absolutamente tudo... menos que você se apaixonasse por uma vagabunda... eu não ia aceitar ser trocada... mas você não ouviu William... não ouviu...

WL: O que você fez? O que você fez maldita?

EG: Me vinguei... me vinguei e continuarei me vingando... se depender de mim a sua vida irá virar um verdadeiro inferno... eu vou tirar tudo de você... tudo que você ama... tudo que você conquistou... quero te ver na miséria... quero te ver no fundo do poço... você vai me pagar por tudo... pela humilhação de ter me trocado por aquela infeliz, aquela pobretona...

WL: Você entregou a arma para a polícia não foi? Você quer que eu pague por um crime que você cometeu... vagabunda, desgraçada... – Tentei gritar mas não tinha forças

EG: Sabe o que eu gosto em você? A sua inteligência... entendeu tudo rapidinho... espero que você aproveite bem a sua estadia na cadeia... agora tudo será meu... e a sua amada filhinha que você tanto protege... vai pagar por tudo que você fez...

WL: Não se atreva a tocar na Estrela... eu juro que te mato Elizabeth... nem que seja a última coisa que eu faça nessa vida... – Disse eu sentindo o ódio tomando conta de mim enquanto ela sorria sarcasticamente e um policial se aproximava de nós dois

P: Senhor Levy... a sua esposa fez uma denúncia contra o senhor, alegando que o senhor é responsável pelo assassinato do empresário Alejandro Mendez, há 6 anos atrás... comparamos a arma que estava em seu nome com o projétil que matou a vítima e elas coincidiram... infelizmente teremos que levar o senhor preso... só estamos aguardando a liberação dos médicos

WL: Não!!! Não!!! Isso é mentira... eu não sou um assassino, vocês estão prendendo a pessoa errada... foi ela... foi essa desgraçada que o matou e não eu... meu único erro vou tentar protege-la porque ela esperava um filho nosso... somente isso... – Tentei me defender mas tudo estava contra mim

EG: Chega... chega de mentiras William... eu descobri tudo... liguei os pontos e ainda não posso acreditar que você tenha sido capaz de cometer um crime desses... estou desolada seu policial... mas não posso compactuar com esse tipo de coisas e apesar de me doer muito, tive que entregar para a polícia, o pai da minha filha... o homem que mais amei nessa vida...

Ela chorava, mentia com uma facilidade que me espantava, me dava medo e nojo... como pude me casar com uma pessoa assim? Como pude colocar minha vida em risco para poder salvá-la? E agora, ela me pagava me entregando para a policia por um crime cometido por ela mesma.

WL: Mentirosa... infeliz... isso não vai ficar assim Elizabeth... a verdade vai aparecer... sua bandida desgraçada... você vai pagar por tudo isso... por tudo.... – Eu gritava enquanto me tiravam da maca com força e me algemavam novamente me levando para a delegacia

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