CAPÍTULO 03 - Um Perigo A Vista

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NA MANSÃO DOS LEVY

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NA MANSÃO DOS LEVY

EG: Irmãozinho, não posso acreditar... você aqui!!!

D: Cansei de viajar... estava morrendo de saudades de você e da minha linda sobrinha

EG: E quando você voltou?

D: Ontem... não avisei nada porque queria fazer uma surpresa... como estão as coisas?

EG: Tudo na mesma... continuo vivendo o mesmo inferno com o William

D: Ely, porque vocês não se separam? Para que viver um casamento infeliz, onde vocês dois traem um ao outro?

EG: Jamais... eu sou a esposa do empresário mais famoso do México, o mais rico... tenho tudo que quero... você acha que vou perder tudo isso? Jamais...

D: E a felicidade onde fica?

EG: Eu já entrei nesse casamento sabendo tudo que ia acontecer... o William pode sair com quantas mulheres quiser... mas o meu lugar ninguém vai tirar...

D: Já passou pela sua cabeça, a possibilidade do William se apaixonar por alguma dessas amantes?

EG: Já... mas isso não vai acontecer... o William não ama ninguém... só a filha... ele é oco por dentro... só pensa nele mesmo... mas se isso, algum dia acontecer... eu tiro essa vagabunda do meu caminho sem dó nem piedade... o meu lugar ninguém tira... se eu não posso ser feliz, o William também não será...

D: Não concordo com isso Elizabeth... não mesmo...

EG: Ai Daniel... você é muito romântico... idealiza um conto de fadas, só que isso não existe

D: Existe sim... eu tenho certeza que tem uma mulher doce, meiga, honrada me esperando por ai...

EG: Ah é? E onde está essa verdadeira princesa?

D: Não sei... mas eu vou acha-la... e quando encontrar ninguém vai tirá-la de mim... ninguém...

NO ESCRITÓRIO

MAITE

Entrar naquela sala e ficar a sós com ele, só me deixou ainda mais nervosa. Dava para perceber que ele era um homem muito poderoso, o escritório era enorme e havia uma enorme janela de onde se podia ver toda a Cidade do México, os móveis eram todos de luxo e ele estava ali, sentado... como um rei em seu trono...
Cada vez que ele me olhava eu me sentia mais e mais arrepiada... era como se eu tivesse nua, tamanha era a intensidade do seu olhar...

Eu deveria ter raiva dele, nojo... asco, pelo o que ele fez e pelo que falou na noite anterior... mas eu não conseguia, não conseguia ter nenhum tipo de sentimento negativo por ele... muito pelo contrário, eu me sentia atraída, hipnotizada pela sua beleza, pela sua voz, pelo seu jeito de me olhar...

M: O senhor sabe o meu nome? Eu não me lembro de ter falado... - Disse eu ali, de pé em frente a ele que me olhava detalhadamente

WL: Digamos que eu tenho as minhas fontes... - Ele disse levantando-se de sua cadeira enquanto ajeitava a gravata e vinha em minha direção

ERES MIA (Completa) Onde histórias criam vida. Descubra agora