Capítulo 1

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 Dedicado á  pamelaguerardt
Por ser sempre fantástica

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Dever e honra. Em minha vida eram as duas coisas que mais me representavam. Mesmo com todas as dificuldades que já enfrentei, nada se compara a uma das aulas de defesa do Bran.

Ele havia decidido que mesmo eu tendo a defesa como uma das minhas maiores qualidades, ainda precisava me aperfeiçoar.

A confiança em mim mesmo precisava ser trabalhada, não que eu não pudesse abater um ogro ou coisa do tipo, eu só era um pouco inseguro quanto proteger outras pessoas.

Liara e Sirena, as duas damas brancas em treinamento que necessitavam de um cavalheiro. Desde criança fui treinado para poder protege-las da melhor maneira possível, mais mesmo sendo um fantástico eu não nasci com poderes, o que com certeza é um sinônimo para tanta insegurança.

- De novo. - Bran com sua voz rouca e com uma autoridade imposta falou.

Ele vinha pra cima de mim com tudo, e para falar a verdade eu me assustei um pouco, afinal de contas ele era meu mestre, já havia lutado lutas de verdade e poderia me derrubar com apenas um braço.

- Vamos Cláudios, defenda-se!! - gritou quando se encontrava a três metros de mim.

Aquele seria o dia mais importante da minha vida como homem e como cavalheiro.

Então eu fui com tudo.

Ele tentou me derrubar, porém eu lhe dei um chute no queixo. Bran me olhou enquanto limpa o sangue que escorria de sua boca e sorrio. Eu não tinha medo dele, só o respeitava muito, porém eu seria um mentiroso se dissesse que não tremi um pouco na base quando ele rio e correu de novo ao meu encontro.

Dessa vez não fiquei parado, eu iria mostra que meus treinamentos haviam surtido efeito.

Ele vinha correndo a toda velocidade, com toda certeza queria me dar uma última lição, mais quando chegou próximo a mim eu não pude me controlar! Sai do chão e lhe acertei bem no peito com meus dois pés, o impacto foi tão grande que ele cambaleou e foi de encontro ao chão. Eu também tinha caído, porém estava bem mais inteiro e me levantei rápido com um salto.

Esperei que ele se levantasse, depois de o que né pareceu uns dois me minuto me bateu uma certa preocupação.

- Mestre? - Eu disse com cautela, enquanto me aproximava. - O senhor está bem? - Não houve reposta.

Por Deus! Será que eu matei o mestre Bran?!

- Mestre? - repeti aflito já próximo a onde ele estava no chão. - Mestre? - Ele estava com os olhos fechados, comecei a balança-lo pelos ombros numa tola tentativa de fazê-lo recobrar a conciência. - Mestre? Mestre? Mestre?!!

Risos, não risos não gargalhadas saiam da boca de Bran, por um momento não consegui entender por que ele ria. Porém juntando as peças consegui ver do que ele ria - melhor de quem - da minha cara de paspalho com toda certeza.

- Qual é a graça, Bran? - Perguntei com um misto de raiva e felicidade por não ter o matado.

- Você meu filho. - mais e mais risadas. - Ouça-me bem, parecia que você estava prestes a chorar!

Ogro maldito, com certeza estava fingindo para poder tirar uma com a minha cara.

- Você é um louco Bran! Eu pensava que tinha te matado! - eu não conseguiria ficar com ódio dele, ele havia cuidado de mim quando eu não tinha mais ninguém, quando ninguém me quis, por isso decidi me deixar levar e ri também. - Esta bem Bran, deixe pra lá, certo? Hoje é um dia importante e não quero brigar com você.

Cláudios - O Cavaleiro (Em Pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora