Eliza implicou com o doutor do inicio ao fim do processo, ela falava que ele me olhava maliciosamente, mas eu sabia que ele só estava sendo gentil e ela paranoica com ciúmes. Quando chegamos em casa ela tinha a cara emburrada, parecendo uma criança.
- Você pode por favor parar com isso? - Pedi jogando o travesseiro na loira, negou com a cabeça, cruzando os braços.
Engatinhei ate a loira na cama, beijei sua testa, descendo até sua bochecha, lábios e pescoço. Com os olhos fechados, Eliza gemia baixo, com um sorriso fraco no rosto. A mesma me puxou para sentar em seu colo, assim o fiz, deitando a cabeça em volta do seu pescoço.
- Parece loucura mas eu morro de medo de perder você - Sussurrou, me apertei contra ela, dando um beijo quente em seu pescoço, rocei os dentes na sua pele e a loira gemeu, acariciando meu cabelo.
- Você é insegura o tempo todo e eu nunca dei motivos, eu não sei o que fazer, não gosto de vê-la assim - Disse e Eliza sorriu, dando um beijo em minha testa.
- É besteira, eu te amo - Disse Eliza, selei nossos labios, descansando minha testa na dela.
Algumas semanas se passaram e o teste foi aprovado, eu estava gravida. Eliza me olhava como se tivesse visto algo surreal, seus olhos brilhavam, sua felicidade era clara, seu sorriso de orelha a orelha me incendiava por dentro.
- O que você acha que vai sentir vontade de comer? - Perguntou me olhando, ri baixo, revirando os olhos.
- Essa é uma pergunta estranha - Disse e Eliza riu dando de ombros, sentando ao meu lado.
- Eu sei, eu só estou ansiosa - Murmurou, ri baixo, abraçando a loira da minha frente, beijei seu pescoço, dando uma mordida de leve.
- Relaxa - Sussurrei, deitando a no sofá e subindo por cima da mesma, beijei novamente seu pescoço, sentindo sua pele se arrepiar, a loira beijou meu ombro, fechando os olhos - É tão bom, tão bom ter você.
Eliza sorriu e eu beijei seus labios antes que ela pudesse dizer qualquer coisa.
Os dias passavam rapidos e com eles os enjoos, sentia vontade de vomitar sem mesmo colocar algo na boca, era agoniante, desesperador. Pela madrugada parecia ainda pior, vomitava toda a janta e mesmo assim era obrigada a comer qualquer coisa.
Estava me sentindo péssima, meu estomago não colaborava, o doutor falava que era normal, mas eu não conseguia me lembrar do quao ruim era essa fase.
- Então, Maia falou com você sobre viajarmos esse final de semana? - Perguntou Eliza enquanto trançava o meu cabelo, cuspi a pasta de dente na pia e lavei a boca.
- Viajarmos? - Perguntei sentindo meu coração acelerar e Eliza me olhou preocupada.
- Vamos de carro, eu vou dirigindo, nada vai acontecer - Disse me tranquilizando, suspirei, ainda com medo, me virei para Eliza, beijando sua testa.
- Tudo bem, vamos - Disse e Eliza sorriu acariciando meu rosto.
- Eu só to com medo de você passar mal - Disse Eliza, ri baixo, beijando seus dedos.
- Tenho certeza que isso não vai acabar tão cedo - Disse fazendo careta, Eliza riu, se agachando para beijar minha barriga, onde ela murmurou algumas coisas - Ele ainda não te escuta.
- É uma menina, minha garota Clarke - Disse Eliza com um sorriso bobo no rosto, arqueei a sobrancelha olhando para a loira.
- Então quer dizer que é uma menina e você ja escolheu o nome dela? - Perguntei e a loira assentiu.
- Se for menino, você escolhe o nome - Disse, assenti com a cabeça, abraçando sua cintura, Eliza caminhou até o quarto, soltando um suspiro - Eu preciso trabalhar no nosso escritorio, tenho muita papelada pra resolver.
- Ja ta tarde - Disse fazendo biquinho, a mesma soltou um suspiro dando um selinho.
- Eu sei amor, mas eu preciso terminar isso logo, ainda mais que estou adiantando para viajarmos na sexta e só voltar segunda - Disse Eliza, um outro suspiro saiu pela minha boca.
- Vou dormir nessa cama gelada e sozinha? - Perguntei e a loira riu, me puxando pra cama.
- Dramatica. Eu fico até você dormir - Disse a loira, fazendo com que eu deitasse a cabeça em seu colo, aos poucos foi fazendo carinho até finalmente cair no sono.
desculpa a demoraaaa

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Enchanted
Novela JuvenilAlycia passou para faculdade em uma nova cidade, o que significava mudança, vida nova e obviamente um lugar novo. O que ela não esperava era ter problemas com sua vizinha, Eliza Taylor.