CAPITULO 10

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O rapaz olha para os lados ao ouvir um barulho vindo de um canto escuro  atrás dele,ele diz objetivamente na intenção de saber quem está escondido ali:

-Quem está aí?
-Pode sair já seu filho da puta,eu estou armado aqui.

O rapaz olha para o canto escuro,ele pega um pedaço de madeira que encontra em sua frente e fica apreensivo.Um silêncio mortal toma conta do local deixando o rapaz ainda mais tenso,ele pega um baseado que havia enrolado e o acende.Ele dá um trago longo e segura a fumaça para sentir a brisa do intorpecente.

Koji sorrateiramente vai por trás do rapaz e o surpreende o passando um fio de cobre em volta de seu pescoço,o rapaz tenta se defender,mas Koji está apertando firme que o rapaz sente sua traquéia sendo esmagada violentamente por alguém que não pode identificar,pois nem deu tempo para ver a face de seu agressor,Koji aperta ainda mais e vai arrastando sua vítima o impedindo de sair de suas garras,o jovem por fim perde a luta e agoniza até a morte.Koji percebe que foi imprudente,pois o corpo de sua vítima está com pistas cruciais para incrimina-lo,o homem anda pelo local em busca de um lugar para desovar o corpo,quando encontra um local ideal,nos fundos do terreno tem um poço artesiano,Koji carrega o corpo até o poço e o joga dentro,o corpo ao cair faz um barulho perceptível de água,ele empurra a pesada tampa de concreto com bastante dificuldade e diz com ar de zombaria:

-E agora seu merda?
-Esta se divertindo?

Koji tira os sapatos que está usando ficando somente de meia,ele retorna para casa tranquilo,como se nada tivesse ocorrido.

****

Léo o aguarda todo animado,até prepara um jantar especial para eles,o homem alimenta seu filho e o deixa assistindo seu desenho preferido na sala onde pode observa-lo.

Koji chega na casa,ele joga seus sapatos no saco de lixo e o amarra novamente.O homem nota que no meio dá luta violenta com sua vítima foi arranhado no braço e bastante visível,ele cobre abaixando as mangas de sua camisa e entra, sorrateiramente ele passa por Léo que está temperando a salada cantarolando e nem sente a presença do homem.

Koji tira a calça que está suja de poeira e vai tomar um banho para eliminar qualquer outra prova.Ao terminar seu rápido banho,Koji se seca com sua toalha e veste algo fresco,um shorts preto de tactel,camisa regata e chinelos de dedo.

O centro da cidade está lotado de gente,de várias faixas etárias e sexo.O pessoal estão animados aguardando a tão esperada virada de ano.Um rapaz que está presente no local está procurando por seu primo,pois o mesmo não compareceu no evento,dado que o rapaz havia confirmado um encontro com seu primo e um amigo deles,mas está atrasado há três horas.
Seu primo tenta ligar para o rapaz que só cai na secretaria eletrônica e toda vez acontece a mesma coisa.

****

Enquanto isso...

Léo liga para seu amigo que ficou tomando conta do restaurante para ele,quando a campainha toca,Léo vai para a sala e não encontra Koji e seu filho.A campainha toca novamente,o homem desliga o celular ao se despedir de seu amigo e vai atender a porta,um belo homem louro dos olhos  azuis cor de céu,estatura alta e pele branca o olha nos olhos enquanto sua voz grossa e rouca dos nos ouvidos de Léo de forma cativante:

-Desculpe incomodar.
-Eu sou Daniel,o filho da Dona Hermínia.
-Ela precisa de uma xícara de açúcar,poderia me arrumar fazendo favor?

Léo olhando para aqueles olhos azuis responde cordialmente:

-Sim.
-Só um segundo.

Koji se aproxima um pouco e vê o homem parado do lado de fora,Léo retorna com a xícara cheia de açúcar e diz docemente ao olhar para aquele desconhecido:

PredadorOnde histórias criam vida. Descubra agora