CAPÍTULO 21

174 17 2
                                    

A porta se abre batendo um clarão dentro daquele quarto escuro,Koji acende a luz e presencia uma cena que o deixa irritado,seu refém está deitado no chão em meio uma poça de sangue,pelo que tudo indica sua garganta foi rasgada de orelha a orelha e o objeto usado foi um pedaço do espelho que está na mão direita do corpo,o homem fica furioso e diz de forma bastante fria:

-Você acha que se livrou de mim seu filho da puta.

Koji vai para o porão onde toma uma de suas pílulas,ele pega uma marreta e volta para cima,ele vai para o quarto de seu segundo refém onde o encontra com vida,sua perna apresenta lesões,dando a ver que o rapaz tentou de várias as formas de soltar dos grilhões que o prende,Koji o olha e diz de forma objetiva:

-Você precisa comer algo.

O homem o liberta e percebe que seu refém está um pouco fraco,ele o arrasta de forma violenta para baixo dizendo:

-Você deveria ter se matado também.

O rapaz fica aterrorizado com o tom de voz de seu agressor,o medo de saber que hoje vai ser seu último dia o deixa ainda mais em choque.

Koji o joga no chão perto da mesa,o rapaz cai com o rosto no chão e começa a chorar demonstrando seu terror através de sua expressão corporal,o homem olha para ele e diz demonstrando o quanto é bom estar presenteando aquela cena:

-Assim você me deixa excitado.
-Mas irei me conter até o jantar.Alias preparei seu prato preferido.

O rapaz continua a olhar em direção ao chão e continua a chorar desesperamente,o homem fica zangado e diz sarcasticamente:

-É falta de educação não responder.
-Eu tive muito trabalho para elaborar um jantar para vocês e é assim que me retribuem.

O rapaz se levanta e se senta numa cadeira,ele olha para a mesa e evita o contato visual com seu agressor,Koji o serve e diz todo contagiante:

-Finalmente irei me vingar daquele verme.
-Eu espero que entenda que não tenho nada contra você e para provar isso irei te libertar.
-Mas antes disso eu só quero que você compartilhe este momento comigo.

O rapaz fica desconfiado,pois é muito improvável disto acontecer,porém decide entrar no jogo dele,ele pega o garfo e pega um pouco daquele espaguete que está com uma cara e um cheiro tão bom.
Koji o observa degustar o prato e também começa a comer,Koji olha para seu refém e diz de forma objetiva:

-Esta muito delicioso.
-Sei que será muito doloroso,porém irei cumprir com o que disse.

Neste exato momento,o rapaz sente como se algo devorasse suas entranhas de forma agressiva,ele vomita algo branco e cai no chão se contorcendo.
Koji o assiste agonizando e seu olhar se torna intenso,o homem pega seu celular e grava a expressão de sofrimento que está estampado na face de sua vítima.Koji olha para ele e rebate de forma bastante fria:

-Espero que tenha gostado da minha comida.Usei um tempero especial que acredito que você tenha apreciado.
-Agora se me der licença,preciso deixar tudo limpo para meu novo hóspede.
-E obrigado por me ensinar a fabricar meus comprimidos mágicos.

O rapaz tenta se rastejar,mas seu corpo fica pesado,seu ar sai com dificuldade de suas narinas,seus lábios não param de salivar e a cada segundo vai se tornando cada vez mais torturante,até finalmente sucumbir dando um fim ao seu sofrimento.

Koji o arrasta até o porão,onde com a ajuda de um moedor de madeira, transforma os corpos de suas duas vítimas em carne moída.O homem ensaca os restos mortais e os enterram na floresta densa.

****

No dia seguinte.
Está um lindo dia de chuva na região.

O investigador vai para o hospital interroga-lo sobre o desaparecimento de seu irmão,o rapaz está totalmente consciente e responde a algum.as perguntas que lhe é feita,porém quando é para ele descrever alguns detalhes específicos que leve ao suspeito,o rapaz não conta muita coisa de útil e deixa o investigador irritado,pois sabe que o rapaz está incobrindo algo.

PredadorOnde histórias criam vida. Descubra agora