– A mãe....está no céu. - Eu murmurei.
Catherine me olhava serenamente, ela parecia uma menina com cerca de dois anos e não seis semanas. Ela correu até mim e tocou na minha mão.
–Mamã! - ela murmurou. -Quero a mamã.
–Ela não esta aqui, filha. - Eu tentei lhe explicar. -Esta rodeada de anjos no céu.
Ela continuava me olhando e reparei em suas lágrimas nos olhos. Passei a mão no rosto dela e a coloquei no meu colo e sorri.
–Papá..-ela murmurava.
Beijei a testa de Catherine.
–Gostas de mim? - ela me perguntou.
–Claro que sim. - eu fiquei estranho com aquela pergunta. - Quem disse que não, meu amor?
–A "Leidi" . - minha filha respondeu triste. -Ela diz a mim que tu não gota de mim porque eu tem um coração aqui.
Ela apontou para o peito dela. Maldita Heidi! Não posso nem deixar um minuto minha filha com ela, que odio! Ajeitei minha camisa e coloquei Catherine no chão.
–Papá..não me deixa. - Ela pediu-me aflita.
–O papá nunca te vai deixar, Catherine. - eu peguei ela de novo.
Para melhorar Heidi vinha mesmo de frente para mim. Não sei no que isto iria dar, mas eu tinha umas palavrinhas para falar com ela.
–Olá Demetri. - Ela veio rapidamente para me dar um beijo.
–Afaste-se! - Eu pedi com nojo. - Porque disse á minha filha que eu nao gostava dela?
– O que? Catherine , eu disse isso? - ela fez-se de vitima.
Catherine escondeu o rosto no meu ombro.
–A minha filha não mente. - eu defendi.
–A tua filha é uma humaninha louca. - Heidi disse agressivamente.
Eu rosnei. Vi que Heidi estava furiosa.
–Afaste-se da Catherine. -Eu pedi mostrando os meus caninos afiados.
–Vivemos no mesmo sitio. - Heidi riu.
Heidi deixava-me irritado com o seu sarcasmo e jeito feroz de ser.–Papá...eu tem medo. -ela murmurou no meu ouvido.
–Não tenha,Catherine. - Eu acariciei a cabecinha dela. - O papá te ama.
Heidi bateu contra mim e seguiu seu caminho em forma de covardia.
–Papá...-Catherine sorriu.
–Sim, minha bebé linda...-Eu murmurei para ela.
–Tenho sede. - Ela disse-me.
Nesse momento um bando de humanos entra no castelo. Catherine começa a ficar com seus olhos avermelhados e a tentar sair de meu colo.
–Não..não..Catherine! - Eu gritei. -Não!
Ela estava com dificuldade em se controlar. E seus caninos estavam maiores desta vez.
–Papá...desculpa. - Ela pediu.
–O papá te ama, agora já é tarde está na hora de deitar. - Eu sussurrei-lhe.
Levei-a para a caminha dela , deitei-a , contei-lhe uma historia e ela adormeceu assim. Desci até á sala dos mestres para me alimentar. Cheguei lá só restavam dois humanos para mim e mais ninguém estava na sala a não ser Santiago. Nunca bebi sangue tão quente e suculento como aquele....fiquei satisfeito. Heidi escolheu bem! Esperem...onde está Heidi??? Não acredito.
Ouço o choro forte da minha bebé. Meu Deus, o que eu fiz? Chego no quarto dela e deparo-me com algo horripilante.
–Heidi! - Eu grito e atacou-a.
Consigo fazer com que Heidi sai pela janela e cai na rua."Eu prometo, eu nunca deixarei você querida. Nunca permitirei que os contraditórios te levem para longe de mim..."
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A Filha de Demetri Volturi
VampiroDemetri cometeu um erro e nove meses depois lhe chega uma surpresa. Sem saber o que fazer ele pede ajuda a Felix, que o denuncia nos Volturi. Um clã problemático, desconhecido e viciado em sangue humano chega a Volterra e começam a destruir um num...